ᴀᴍᴏʀ

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Primeiro deu a ele um comprimido de tylenol com um copo d'água, depois o carregou para o banheiro. Viu-o tirar a única peça de roupa que usava e ficar de totalmente nu. Já o tinha visto pelado, mas mesmo assim seu corpo escultural e membro avantajado tinham um grande efeito sobre ela.

Christopher riu e a convidou para o banho, Dul revirou os olhos e o deixou ali. Saiu do banheiro e pegou uma roupa para ele – uma samba canção, com certeza seria mais confortável que suas boxer, que sempre lhe davam a impressão de estarem apertadas ou talvez fosse o volume... Ela afastou esses pensamentos e pegou uma camisa branca simples e um casaco moletom.

Ele já se secava fora do banheiro e com frio. Christopher reclamou sobre a roupa, mas nem teve como argumentar, Dul deixou claro:

— Precisa colocar uma roupa que o deixe livre da friagem de Forks, cala a boca e se veste!

— Sim, senhora. — concordou submisso e se vestiu.

— Agora vai pra cama e me espera, eu vou aquecer a sua sopa e trazer pra você comer está bem? — ele assentiu.

Dul lhe deu um selinho e já ia sair do banheiro quando ele a puxou para seus braços. Finalmente um beijo decente! Ele pensou. Ela era seu melhor remédio, enquanto mais, melhor. Mas Dul não concordava muito com isso, era mais adepta aos remédios convencionais, então o afastou com selinhos.

— Agora meus germes estão em você, Srta. Espinosa. Podemos nos casar. — ele sorriu.

— Você tem uma fixação com casamento hein, Uckermann? Que coisa.

Christopher a viu sair do quarto e sorria. Era bom ter alguém cuidando dele. Geralmente nas viagens em que ficava doente tinha que se virar sozinho ou ir para um posto médico, já que as vadias com que se envolvia não perderiam um dia todo para cuidar dele. A única pessoa que já tinha cuidado dele quando estava doente fora sua irmã Anahi. Dul era definitivamente diferente e estava agradecido por isso.

Alguns minutos depois Dul voltou com uma bandeja, nela tinha tigela de sopa fumegante que cheirava muito bem, alguns pãezinhos e uma colher funda. Christopher se ajeitou na cama e colocou um travesseiro sobre as pernas. Dul ajeitou a bandeja na cama e começou a mexer o caldo, para que esfriasse.

— Olha o aviãozinho... — ela anunciou com a colher cheia.

— Você não está falando sério, né? — riu.

— Nativas inocentes nunca brincam em serviço. — sorriu.

Por fim, ele abriu a boca e comeu a colherada de sopa, já morna. Estava boa realmente e assim ele foi comendo. Dul lhe fazendo aviãozinho e dando comida em sua boca junto com alguns pedaços de pão.

Faltava pouco, mas ele já se sentia satisfeito.

— Você tem que comer tudo, Christopher.

— Dul... Eu já estou satisfeito, caramba.

— Abre a boca. — mandou segurando a colher no ar e com a outra em baixo para que o líquido não caísse na cama. — Abre a boca.

Ele bufou e se deu por vencido, ela continuou dando-lhe a sopa na boca até que raspasse o prato todo.

— Viu? Foi difícil? — Dul zombou tirando a bandeja com o prato de cima dele. Christopher lhe mostrou língua, fazendo-a rir. — Homens. Espécie que sempre se fazem de fortes e descrevem as mulheres como sexo frágil, viram verdadeiras crianças quando doentes. Que lindo!

— Engraçadinha. O que vamos fazer agora? — ele perguntou maliciosamente.

— Você precisa descansar idiota. Ficar deitado na cama e sem fazer esforço. Podemos ver um filme, que tal?

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