ɴᴀᴛɪᴠᴀ ɴᴀᴅᴀ ɪɴᴏᴄᴇɴᴛᴇ

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(Domingo.) 

Ele não sabia ao certo onde ficava o quarto dela, mas não foi difícil encontrar. O corredor estava vazio e tinha apenas três portas e uma janela no fim dele. Dul separou suas bocas rapidamente por uma fração de segundos.

— A última porta. — falou meio ofegante e com a voz abafada, voltou a beijá-lo.

E ele foi carregando-a no colo até lá. A porta estava entreaberta, então só teve que empurrá-la com o pé e entraram. Dul soltou as pernas de sua cintura e sentiu seus pés tocarem o chão. Fazia tempos que ela não queria tanto alguém fisicamente como queria Christopher, na verdade só tinha tido um homem em sua vida, James, e isso queria esquecer. E estava conseguindo, tudo em que pensava era em Christopher lhe tomando em seus braços e lhe beijando de uma maneira incrível, se sentia completamente excitada. Os lábios dele desceram por seu pescoço, lhe dando beijos e leves chupões, fazendo-a se arrepiar levemente. Dul fechou os olhos e soltou um longo suspiro enquanto o sentia. Com velocidade, suas mãos ágeis tiraram a blusa de flanela xadrez que Christopher usava por cima da camisa e a deixou no chão; logo depois se afastou um pouco e rapidamente tirou a blusa dele (enquanto ele sozinho, ia se livrando das meias e sapatos, deixando-os jogados por ali mesmo). Seu corpo era escultural e malhado, ela já tinha o visto sem blusa, mas naquela situação, parecia ainda melhor. Sua pele extremamente branca com várias pintinhas era fofo e másculo.

Os dois estavam afobados e cheios de expectativas. Christopher então nem se fala, fazia semanas que não levava uma mulher para cama e se satisfazia, sexualmente falando, e sem hipocrisia, fazia falta. Mas com ela era... Diferente. Sexo para ele era algo bom, óbvio, e que fazia com freqüência, mas nunca achara alguém que lhe proporcionasse tais reações. Era como sua primeira vez. Ele sentia mais do que apenas tesão. Uma vontade de amá-la, fazê-la sua.

Christopher se afastou um pouco de Dul e começou a tirar sua delicada blusa com cuidado, ela o ajudou erguendo os braços, deixando-a apenas de sutiã. Um sutiã preto e que estava totalmente preenchido por seus seios. Que visão! Seu membro latejava reagindo, quase gritando a cada toque, beijo, suspiro, até ao cheiro de Dul. Estava quase a explodir sob aquele jeans e dentro de sua boxer. Nunca desejou tanto uma mulher como desejava Dulce. Suas grandes mãos escorreram pelas costas dela sentindo sua pele, que era quente e macia; cremosa, parou no fecho do seu sutiã. Com a facilidade de quem já tinha aberto vários sutiãs alheios na vida, abriu-o e Dul esticou os braços tirando-o de vez, deixando seus seios a mostra e colou ao peito de Christopher. Com os dedos entrelaçados aos cabelos dele, Dul, beijou seu pescoço e mordeu sua orelha.

— Você vai acabar me de enlouquecer, Dulce Maria! — sua voz saiu totalmente rouca e abafada. Sexy. Sentiu as mãos hábeis de Dul descer por suas costas, passar por sua cintura e ir até sua calça, o cós do seu jeans, começou a abri-lo.

— Ótimo. Vai conhecer o lado nada inocente dessa nativa. — passou a mão sobre seu membro, por dentro da calça e sobre a boxer, e deu um leve aperto.

— Ah... — gemeu. — Vou adorar apresentar a ela o lado nada idiota desse forasteiro!

Dul riu e sentiu as mãos deles sair de suas costas para sua cintura até seu short. Sem dificuldade, Christopher abriu os botões do curto short e o abaixou por sua coxa, Dul o ajudou a tirar, assim como ele tirou a própria calça, só então seus lábios se separaram, tinham que respirar. Encaravam-se ofegantes e com as bocas vermelhas. Sorriram. Dul permanecia apenas de calcinha, uma pequena e fina calcinha preta, enquanto Christopher com sua preta volumosa e, naquele momento, apertada boxer preta. A nativa sorria mordendo o canto do lábio inferior, enquanto ele a observava. Mas se desejavam demais para se manterem apenas nos beijos e olhares. Christopher logo voltou a se aproximar, andando lentamente até sua nativa. Suas mãos foram até seu rosto e segurou-o entre elas, fez um leve carinho e voltou a beijá-la. Mas sua mão não se acalmou ali por muito tempo, logo a desceu até o seio de Dul, lhe massageando e fazendo-a gemer.

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