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— Eu vou pedir para Clarisse cuidar de Amora enquanto tomo um banho! — soltou seus braços dele.

Era difícil querer se soltar, mas ela o fez e saiu para falar com Clarisse e logo subiu para o quarto e ele se fechou no escritório para finalizar tudo o que tinha pendente e assim poder estar com Inês e sua pequena Amora enquanto o filho estivesse na escola. Victoriano terminou o que tinha que fazer no escritório e ao sair encontrou Inês descendo as escadas, trajava seu melhor jeans preto; botas e uma regata que marcava maravilhosamente bem seus seios fartos deixando seus ombros respirar.

Ela sorriu envergonhada por ser olhada daquela forma e ele se aproximou a puxando pela cintura a grudando em seu corpo para sentir seu cheiro. Inês era tão linda e fazia com que ele não quisesse mais sair de seu lado, nunca em todos os anos que tinham se passado, ele havia sentido algo parecido depois da morte de sua esposa.

— Você está linda! — beijou sua bochecha.

— E você mente muito mal! — tocou seu nariz. — Já terminou o que tinha que fazer?

— Sim! E te proponho fazer um passeio pela fazenda para nós conhecermos melhor! — sorriu torto.

As mãos dela acariciaram seus braços e ele suspirou sentindo seu carinho, era tão bom.

— Isso é um encontro? — sorriu lindamente e ele a trouxe mais para ele.

— Podemos dizer que sim! — grudou seus lábios nos dela de leve. — O dia está lindo e propício a um encontro!

As mãos de Inês foram até seus cabelos e ela o beijou com gosto sendo completamente correspondia por ele que a apertou a deixando na pontinha dos pés, mas ela logo cessou o beijo e falou:

— Vamos almoçar que temos um encontro! — riu e ele a acompanhou.

Eles sentaram-se a mesa e desfrutaram de um belo almoço, Inês estava faminta assim como ele que devorou de tudo um pouco que tinha sobre aquela mesa farta e sempre sorria com a presença dela que também lhe dedica um sorriso mais lindo que o outro enquanto conversavam. Ao fim do almoço, Amora despertou chorando de fome e ela amamentou ali mesmo em sua frente, mas se cobrindo para que ele não visse de mais.

— Vai levá-la conosco? — sorria com a atenção toda na pequena que fazia barulho mamando.

— O sol ainda está forte e em um encontro não se leva criança! — brincou.

Victoriano levantou rindo, foi para trás da cadeira em que ela estava e afastando seus cabelos a beijou no pescoço.

— Você tem toda razão! — beijou mais até chegar em seu rosto. — Eu vou escovar os dentes e te espero lá fora!

— Eu só vou terminar aqui e já vou! — virou um pouco o rosto e recebeu um selinho. — Desse jeito eu vou ficar mal acostumada.

— Eu quero mesmo que seja assim! — riu e logo beijou seus cabelos subindo para o quarto.

Inês tirou a fralda que cobria a filha e sorriu para ela que dormia novamente, arrumou seus cabelos e disse:

— Mamãe está perdida filha! — riu mais ainda com ela dando um pequeno sorriso mais sem deixar de mama.

Inês ficou ali por mais alguns minutos e depois a levou para Clarisse pedindo que não tirasse os olhos dela, subiu, fez sua higiene e logo voltou a descer encontrando com Victoriano que já vinha atrás dela por sua demora.

— Achei que tinha desistido!

— Você é muito ansioso! — riu segurando sua mão. — Já estou aqui e podemos ir!

Día De Sorte - Ineriano ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora