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ALGUNS DIAS DEPOIS...

Quinze dias haviam se passado desde o sequestro, Inês ainda acordava muitas noites assustada, chorava bastante e corria para se certificar que os filhos estavam mesmo ali com ela. Os primeiros dias foram os mais complicados, ia e vinha do hospital para cuidar dos filho e quando pegava no sono ainda tinha pesadelos horríveis com o sequestro, Victoriano saiu do hospital dez dias após o incidente e mesmo debilitado a amparava em seu peito, dizia palavras reconfortantes, sorria para que entendesse que estava tudo bem e ela o agarrava forte com medo de perdê-lo.

Inês trouxe o berço de Amora, a cama de Alejandro para seu quarto e somente assim se sentiu mais tranquila por ter todos ali ao alcance de seus olhos, ao toque de sua mãe a fazendo dormir um pouco mais tranquila. O dia estava prestes a tomar conta do céu, a morena estava sentada, cobria apenas da cintura para baixo, e observava Victoriano ressonar, seu rosto ainda estava bem marcado em roxo, mas o olho já abria normalmente e sem lesão alguma.

 O dia estava prestes a tomar conta do céu, a morena estava sentada, cobria apenas da cintura para baixo, e observava Victoriano ressonar, seu rosto ainda estava bem marcado em roxo, mas o olho já abria normalmente e sem lesão alguma

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Era um milagre ele estar ali vivo, Vicente se aproveitou de sua fraqueza para quase matá-lo. Mais um dia no cativeiro e Victoriano não teria sobrevivido. Inês respirou fundo para espantar os pensamentos ruins, segurou sua mão e Victoriano se moveu em busca de seu corpo, mas a sentiu sentada.

— amor... — Victoriano ronronou com a voz grossa e abriu os olhos. — O que está fazendo aí, sentada?

Inês deu um pequeno sorriso, abaixou seu corpo e o beijou nos lábios.

— Pesadelo? — ele a questionou.

— Não. — negou com a cabeça.

— Então por que está acordada tão cedo? — a puxou para que deitasse bem juntinho dele. — Está gelada.

— Eu só perdi o sono e fiquei observando vocês dormirem. — acariciou seu rosto. — Eu te amo tanto.

— Eu também te amo muito. — beijou seus lábios com ternura. — Você nem imagina o quanto estou feliz por poder estar novamente em casa, ouvir meus filhos me chamar de pai, mirar esses olhos lindos. — acariciou seu rosto. — Por um momento eu acreditei que perderia tudo isso.

Era a primeira vez que tocavam no assunto.

— Mas você está aqui e é o que importa. — o beijou várias vezes na boca. — Não quero lembrar o que aconteceu, do inferno que passamos por culpa daquele maldito. — o abraçou com cuidado.

— Nem eu quero me lembrar, mas é necessário para ficarmos bem. — beijou seu ombro. — Você tem pesadelos, chora desesperada e isso não te faz bem.

— A psicóloga disse que é um processo lento e que só vai passar quando minha cabeça entender que não corremos mais nenhum tipo de perigo. — o soltou.

— Eu estou aqui para segurar sua mão para sempre. — Victoriano sorriu lindamente.

— Papai... Papai... — a voz chorosa de Amora tomou conta do quarto.

Día De Sorte - Ineriano ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora