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— Você está me fazendo a mulher mais feliz do mundo! — acariciou o rosto dele antes de soltá-lo.

— E prometo fazer enquanto me permitir! — a beijou. — Agora vá que ela é bravinha igual à mãe. — a soltou.

Inês entrou no quarto rapidamente porque não gostava de deixá-la chorar por muito tempo, a pegou e sentou a colocando no peito e da porta ele ficou admirando as duas e o sorriso bobo de sua namorada...

***

As horas se fez poucas, os dias e as semanas menores ainda e assim os meses se foram. Três meses haviam se passado e tudo aparentemente se via calmo para todos, Vicente deixou de procurar Inês e foi embora assim como seus pais que ela não voltou a saber ou atender se quer uma ligação. Inês até voltou para casa mais quase todos os dias dormia na casa de Victoriano.

Dulce focou em seu trabalho e até arriscou a ir a algumas festas para ver se assim esquecia Caio e dia a dia conseguia acalmar seu coração; beijou algumas bocas mais nenhuma tão interessante que a fizesse ir mais além. Às vezes se achava uma boba por não conseguir se entregar a ninguém e chegou a cogitar a ideia de que fosse lésbica o que mudou totalmente ao conhecer um peão que trabalhava na fazenda de Victoriano.

Inês ria do jeito de sua amiga ser mais a incentivava a ser feliz e ela seguia conversando com o rapaz que a fazia suspirar pelos cantos e sorrir mesmo dizendo que não iria se apaixonar nunca mais. Inês retornou ao trabalho e até tentou trazer a pequena Amora com ela, mas ao perceber que a pequena vivia a espirrar achou melhor deixá-la em casa ou na fazenda com uma das empregadas de confiança de Victoriano e assim ele a tinha com ele quase todos os dias.

Naquela tarde, Inês finalizava sua consulta, levantou esticando o corpo e passou todas as instruções para Dulce e saiu na porta para ver onde Alejandro estava. Ele tinha vindo da escola para irem para casa juntos e ela permitiu que brincasse um pouco na praça como gostava e estar ali naquele horário era mais um pretexto para brincar do que a companhia dela.

Inês o buscou com os olhos e no exato momento em que o encontrou o viu ser empurrado por outro garoto maior que ele e ele foi ao chão, ela não pensou duas vezes em correr até eles e os separou para que não brigassem mais. Não iria permitir que aquele garoto o machucasse e sem querer o empurrou fazendo com que ele fosse ao chão e a mãe que estava por perto rapidamente veio aos berros.

— Ficou maluca em empurrar, meu filho?

Inês olhou para Alejandro se certificando de que ele estava bem e depois olhou aquela mulher que bufava de raiva.

— O seu filho ficou maluco em empurrar o meu! — a olhou com uma cara bem feia.

— E isso te da o direito de empurrar meu filho? — se aproximou bem de Inês que não se intimidou.

— Não! — foi sincera. — Eu não fiz pra que ele caísse e sim pra tirá-lo de cima do meu filho! — a empurrou para que ela se afastasse. — Não precisa ficar em cima de mim com esse bafo.

— Como é que é? — foi pra avançar nela.

Inês se preparou para a briga e Dulce chegou ficando entre elas e olhou para as duas.

— Parou com isso! — olhou para a mulher a sua esquerda. — Josefa vá embora porque você bem sabe que seu filho é um folgado e se continuar aqui as coisas não vão ficar boas pra você!

Alejandro puxou Inês para trás para que ela não brigasse por sua causa e ela por fim o olhou acariciando seu rosto.

— Você está bem?

— Sim! Vamos embora.

Inês olhou para Dulce antes de concordar em ir e Josefa já se afastava com seu filho.

Día De Sorte - Ineriano ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora