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— Obrigada por estar aqui!

— Vocês são a minha família! — o abraçou forte.

Matias a abraçou e olhou para o lado e viu um rapaz parado de braços cruzados e ele a soltou de imediato, Dulce olhou para o lado e sentiu como se o ar lhe faltasse.

— César?!

O homem estava serio apenas analisando a cena, passou os olhos de um para o outro e depois de alguns segundos que para Dulce foram uma eternidade, disse:

— O que está acontecendo aqui?

Dulce de imediato foi até ele e parou em sua frente, Matias não estava para cenas de ciúmes e sem dizer se quer uma palavra, entrou na casa.

— Não está acontecendo nada! — olhou para trás querendo a confirmação de Matias, mas ele já não estava e ela voltou seus olhos a ele.

— Quem era aquele homem e por que estavam abraçados? — seguia firme com seu olhar.

— Ele é o pai da Inês e era somente um abraço! — suspirou. — Não estou gostando desse seu tom! — cruzou os braços.

— E como quer que eu fale se eu chego e te encontro nos braços de outro homem? — passou a mão no cabelo. — Eu nunca te vi demonstrando sentimento assim por mim!

— O quê? — arregalou os olhos, estava indignada com suas palavras. — Você ficou doido?

— Só estou falando o que eu vi e sinto!

— Está vendo coisa onde não tem! — esbravejou. — Ele é somente um amigo e eu estava apenas o abraçando e nada mais!

César olhou ao redor e encontrou o carro de Victoriano parando, estava em seu local de trabalho e não poderia estar ali discutindo com sua namorada. Victoriano veio rapidamente até eles e parou por não encontrar Inês ali junto a eles.

— E, Inês?

— Está lá dentro com Matias!

Victoriano olhou para César por um instante e se retirou para dentro de casa. Dulce seguia o olhando, não queria brigar por algo que não fazia sentido, mas ele não estava disposto a conversar.

— Eu vou voltar ao trabalho!

— E vai me deixar aqui sem resolver as coisas? — mordeu o lábio nervosa.

— Depois conversamos! — saiu a deixando de boca aberta com sua atitude.

Dulce respirou fundo e adentrou a casa, estavam todos na sala e ela parou ouvindo o que eles diziam, estava chateada e não conseguiria apoiar sua amiga.

— Não se preocupe que Rômulo é ótimo e irá resolver tudo rapidamente!

— Eu estou com tanta raiva! — falava abraçada a ele e com a cabeça deitada em seu peito. — Não consigo acreditar que minha própria mãe esteja contra mim!

Dulce não era uma boa companhia naquele momento e se fazendo presente para eles, disse:

— Eu vou voltar para a clínica!

Inês a olhou.

— Fica aqui comigo?! — se soltou de seu amor. — Por favor!

Dulce suspirou, não queria ser mais um problema para ela, não queria acabar dizendo algo que não deveria por estar chateada com seu namorado. Matias a olhou e pelo pouco que a conhecia sabia que as coisas não estavam bem e que ela estava chateada, ficou de pé e olhou para a filha.

— Filha, descansa um pouco e depois voltamos para o jantar! — sugeriu. — Eu a levo e voltamos depois!

— Seu pai tem razão! — sorriu com tristeza.

Día De Sorte - Ineriano ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora