Hábitos SELVAGEM 35

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Hábitos SELVAGEM 35

Coraline estava pronta, a floricultura estava destrancada, e ela só entrou em casa para pegar seu celular.
No fim, parando para se olhar no espelho, deslizando a mão pelo o vestido que sua mãe a deu antes de falecer, suas memórias se encheram de lembranças dolorosas para ela.
Ela até quis não continuar, mas foi inevitável, enquanto imagens vinham a mente daquele momento.

Coraline estava deitada ao lado de sua mãe, a abraçando como se ela fosse a única e realmente era, preciosa para ela. Erick estava ao lado de ambas, ele nunca as deixava, principalmente a sua amiga, diante a tantas coisas recentes, e com a senhora Eloá doente em uma cama, Erick Torres entendia a situação melhor do que Coraline, que negava para si mesma a sua realidade.

- Mãe, não está com fome?

Perguntou a soltando e se afastando um pouco, Bianchi buscava não pensar naquilo, a morte ou qualquer perca, nunca foi agradável para ela.

- Meu anjo, não estou.

Eloá a respondeu desviando o olhar para Erick.

- Querido, pegue aquela caixa.

Ela apontou para uma caixa branca e bonita, em cima do guarda-roupa,parecia empoeirada e estava.
Erick foi com um sorriso busca-la, depois de soprar a caixa e a entregar com cuidado.

- Coraline Bianchi, a abra.

Eloá entregou aquela caixa para sua filha considerável adorável, para ela, abrindo um lindo sorriso de amor materno e carinho.
Bianchi a pegou curiosa, fazendo-a pergunta.

- O que tem aqui?

Apenas Eloá assentiu a olhando com fios grisalhos, e marcas de expressões de quem já viveu uma longa vida, Coraline abriu a caixa sem esperar mais detalhes, tirando o lindo vestido de aparência delicada e em um estilo oposto ao seu atual.

- Querida, quero que o use.

Coraline levantou o vestido colocando sobre ela, sem compreender.

- Ele parece delicado demais para mim.

Ela a disse recebendo uma resposta baixa e fraca.

- Você é a mais bela flor, minha lótus preciosa.

Sua mãe a respondeu calmamente.

- O usarei quando formos ao nosso restaurante.

Coraline sorriu se convencendo daquilo, guardando o vestido, tirando a caixa para um pouco ao lado e, indo sentar ao lado da mãe, para a abraçar.

- Oh minha criança amada.

Eloá a disse dando tapinhas em suas costas.

- Sabemos que não poderei ir.

Coraline a olhou negando.

- Eu irei sentir sua falta minha flor preciosa.

Senhora Eloá deixava a dor transparecer em seus olhos, o que era horrível para Coraline, pois suas lágrimas não paravam de cair mesmo sem ela dizer qualquer palavra.

- Cuide bem dela.

Se direcionou para Erick que estava choroso, mas sorrindo em alento.

- Parem! Não é como se fosse morrer.

Coraline se afastou demonstrando raiva, e choro assim que abriu a boca.

sєℓvαgєм 𝓑𝓪𝓭 𝓡𝓸𝓶𝓪𝓷𝓬𝓮  нαвiτs (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora