Hábitos SELVAGEM 50

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Hábitos SELVAGEM 50


Coraline havia saído de casa pois recebeu uma chamada de Jackson Wang, nessas semanas ela estava fazendo coisas para ele, arrumando sua casa, indo a compras, até cozinhando e ele a usava como sua empregada pessoal.

Porém ela ainda tinha seus momentos de paz que eram quando ele estava dormindo, Coraline confessava que em uma das noites pegou o travesseiro com a intenção de o asfixiar mas desistiu quando ele chamou seu nome, enquanto dormia.

Ela lembrava da noite anterior muito bem.

_ Coraline? — Ele a chamava em um tipo de pesadelo. — Você, você não pode ir como sua irmã! Não me deixe.

Ela não compreendeu a citação da sua irmã na conversa, e nunca citou o tema, somente seguiu o fluxo.
Coraline estava na cozinha dele, preparando uma bebida batida para ela quando ele entrou na cozinha e se escorou no balcão.

Ele a fez vir para comprar utensílios inúteis, era apenas uma desculpa para ela ir até ele.

_ Morango com leite fermentado e leite condensado, é uma mistura tão — Ela ligou o liquidificador o fazendo se calar e então ela desligou. — Você não?

Ele iria continuar mas ela ligou novamente o liquidificador, fazendo o barulho o atrapalhar, então ele o arrancou da tomada.

- É difícil conviver com um diálogo legal Jackson! Eu já estou a semanas fazendo o que quer.

Ele ficou carrancudo.

_ Eu estou cumprindo com o que eu disse, não vejo problema em você estar aqui..

- Isso se você me quisesse como sua amiga, mas eu sou uma empregada e falando sério?! Eu sou a última pessoa no mundo, que merece isso!

Ela deixou a bebida de lado.

- Pode tomar, vou para casa.

Coraline pegou seu capacete e foi saindo da cozinha quando ele a parou com a mão no capacete.

_ Só não queria estar sozinho, você veio até mim e eu achei divertido.

Ele foi sincero.

- Você tem um irmão Jackson Wang! Um cara que deve sentir sua falta, ficar no meu pé não vai te fazer feliz.

_ Você se engana Coraline! Você é a segunda pessoa que está me fazendo bem, depois da garota que amei loucamente.

Desfazendo o nó na gravata ele a olhou sútil e leve, existia saudades e Bianchi quase o entendia e iria ligando sua intuição.

- Minha irmã? Ouvi chama-la.

_ Eu a amei como um louco! — Ele soltou um riso. — Então eu descobri o que ela era e a deixei.. ambos deixamos um ao outro

Coraline o compreendeu imediatamente.

- Está bem, se sente saudades dela e a ama! Ligue, a procure a diga! Se você ama, demonstre

Bianchi o incentivou sorrindo agora.

_ Isso está no passado — Ele negou com um sorriso fino.

- Olha, acho que não! Apesar de não entender tudo e talvez não voltem. Lutar é lutar! — Ditava com os olhos fumegantes que ele observava. — Eu iria aceitar se minha irmã o suportasse!

_ Coraline, eu a amei loucamente mas agora assim como antes, não temos solução nem amor mais!  — Ele parou a voz. — Desculpe por a usar como empregada!

sєℓvαgєм 𝓑𝓪𝓭 𝓡𝓸𝓶𝓪𝓷𝓬𝓮  нαвiτs (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora