Hábitos SELVAGEM 65

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Hábitos SELVAGEM 65

Longas horas se passaram, e naquele mesmo dia, a notícia rapidamente foi divulgada pela a tv e jornais. Assim como uma despedida, recente no aeroporto acontecia.
Abraçando suas crianças como se fossem realmente suas.
Ela soltou as duas crianças e beijou U-jin nas bochechas antes de deixa-los livre dela.

- Obrigada.

Ela os agradeceu, seu coração estava se partindo era está a verdade mas não queria demonstrar.
As crianças a olhavam com olhos de carinho, saudades e sentimentos que ela sabia e já sentiu tantas vezes.

_ Obrigada por cuidar de nós.

- Me procure quando estiver por aqui, ou talvez eu vá os visitar.

_ Vamos a esperar, não é crianças?

Eu queria chorar mas não na frente deles, o rapaz a minha frente parecia querer o mesmo e em seus olhos eu poderia me deixar levar, até me perder naquele abismo de profundidade e seus lábios adoráveis.
Jin era tão especial quanto a essência do universo, ele faria tudo melhorar somente por existir.
Gostaria que ele soubesse disso, antes de ir.

Eu cheguei mais perto e apenas beijei Seokjin, e sorri contra seus lábios sussurrando sua profundidade.

- Você foi muito importante para mim, obrigada. Obrigada mesmo, Kim Seok Jin por me ajudar.

Me afastei dando meia volta para avistar Jackson Wang, que quis me acompanhar mas não se aproximar.

_ Você também foi, útil Coraline.

Me virei para Jin novamente.

- Ficarei com o anel que me deu.

Sorri mínima.

_ Espero que agora consiga viver como quer.

Ele me disse mas não parecia que era aquilo que ele realmente queria falar.
Eu assenti.

- Sim. Talvez, acho bem difícil ser tão fácil.

Ri muito baixo, talvez um pouco forçado.
Que clima estranho, as crianças ainda tinham olhos grandes e tristes e eu estava quase mudando de idéia. Deveria mesmo, deixá-los ir? Não seria fácil, só, dizer que não quero ficar sozinha? Mas não, não era fácil. Talvez para nenhum de nós.

_ Está na hora.

Ele estendeu a mão para mim, porque ele estendeu a mão para mim? Isso é tão frustrante.
Eu encarei um momento, hesitando mas apertei sua mão.

- Ei — Minha voz saiu baixa — Poderia, ficar por aqui? Nós saímos de uma confusão, e você já está indo! As crianças, e tudo.. não pode ficar?

Rapidamente baixei aguarda sobre o tema, sendo sincera, foi aliviante.
Porém o rosto dele não mudou muito, só um lampejo de confusão pude ver, mas logo se foi e ele olhou para os lados e para as crianças.

_ Eu. Não sei, para falar a verdade. — Ele parou um instante — Você ainda está machucada não está? Seu rosto.

Ele gentilmente segurou minha face, tocando naquela parte machucada com seus dedos gelidos.
A mudança de assunto foi irritante, mas relevante.

- Sou a lótus afinal. Sempre vou estar machucada.

Suspirei retirando a mão dele.

sєℓvαgєм 𝓑𝓪𝓭 𝓡𝓸𝓶𝓪𝓷𝓬𝓮  нαвiτs (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora