Paixão Infernal

Capítulo 22 | Primeira Vez

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P.O.V MELANIE RODRÍGUEZ:
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Ele finalmente captura minha boca, de forma reivindicativa, como se estivesse ansiando por isso, me invadindo com sua língua macia e áspera simultaneamente. Entramos numa dança erótica com nossas línguas — é como se elas disputassem para decidir quem comanda — introduzi meus dedos entre seus cabelos, procurando apoio em seus ombros e ficando na ponta dos pés.

Seu cheiro gostoso adentrou minhas narinas me embriagando. Meu corpo arde em chamas sentindo suas mãos em mim. Me estudando especulativamente, subindo a barra da minha camiseta e deixando minha barriga desnuda.
O tapete macio sobre os meus pés é convidativo. Não tem problema, pode acontecer aqui mesmo, estou mais do que pronta.

A calidez da lareira esquenta ainda mais a minha pele, enquanto meus braços se arrepiam com o frio que adentra as janelas semi-abertas, e também o toque de Giovanni em mim.
Meus hormônios estão desenfreados, meu sangue pulsa nas veias de forma abrasadora, desejando por mais.
Meus músculos vaginais se contraem, esfrego as pernas uma na outra para amenizar a agonia — mas ela só aumenta.

Me encorajei a ir além dos beijos, tiro as mãos da nuca do Giovanni e desço elas diretamente para a barra da sua cabeça, procurando pelo botão e zíper, sinto o seu sorriso surpreso entre o beijo quando abro-a.
Separo nossas bocas, fitando-o nos olhos — que me queimam cobertos de desejo e lascívia, intensos e intimidadores — no momento diria que desafiadores também, de acordo com minhas possíveis ações — desvio o olhar do seu para a sua calça que abaixo até suas as coxas, seguido da sua cueca.
Seu pau salta para fora, ereto, grande e grosso, e a cabeça rosada.

Levo minha mão até a extensão do Giovanni, achando estranho de início — é duro com pedra e macio ao mesmo tempo, como se fosse aço revestido de veludo — uma ótima combinação.
Quando movimento minha mão para cima e para baixo pela primeira vez, Giovanni solta um gemido rouco, e leva sua mão até meus cabelos, desfazendo o coque trouxe que eu usava e puxando-os para baixo. Sem que ele peça ou sequer espere, me ajoelho na sua frente, o seu olhar surpreso e lascivo em mim é instigante.
Seguro seu pau e direciono na minha boca, passando a língua em volta da cabeça apreciando seu gosto — salgado e neutro ao mesmo tempo.

— Peste… – Ele grunhe.
E começa  desabotoar a camisa social.

Introduzo a cabeça do seu pau na boca depois de umedecê-la com a língua. Giovanni joga a camisa e a gravata em cima do sofá e volta a me encarar lambendo os lábios — os olhos em chamas — a visão daqui de cima é divina — ou infernal — sua linha V e o início das suas tatuagens, seu abdômen engomado se flexionando enquanto ele respira pesadamente.

Vou mais fundo, até onde aguento, escondendo os dentes e apertando os lábios em volta da sua extensão.
Sua boca entreabre e ele arfa. Começo a fazer os movimentos de vai e vem com a boca, e o que não coube continuo com a mão.
Giovanni faz um rabo de cavalo do meu cabelo com as mãos e me incita a ir mais fundo. Segurei sua coxa com uma das mãos e intensifiquei os movimentos, ele grunhiu entre os dentes, então entreabriu a boca novamente e gemeu rouco, o encarei sem entender quando ele se afastou saindo da minha boca, então levantou meu queixo, puxando-me para cima me fazendo levantar.

— Eu não vou gozar na sua boca… não agora. – Prediz antes que eu me pronuncie.
Sua voz rouca faz com que minha libido aumente ainda mais.

Giovanni me puxa pela barra da camiseta e dou um grito surpreso quando ele me impulsiona para o seu colo pela cintura, entrelaço minhas pernas em seus quadris e abraço seu pescoço enquanto ele se deita no tapete.
Sinto o material macio e felpudo nas partes descobertas da minha pele, e a lareira nos aquecendo ainda mais.