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P.O.V MELANIE RODRÍGUEZ:
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Acordo bem melhor — emocionalmente — do que fui dormir, o que demorou a acontecer, estava com muita raiva de Giovanni e me odiando por ter me entregado tão facilmente.
O incômodo entre as pernas ainda é tangível, mas não chega a ser nada tão doloroso.
Me levanto da cama e vou direto para o banheiro fazer minha higiene matinal e coloco um moletom por cima da camisola ao sair — o dia amanheceu frio novamente.
Desço as escadas indo direto para a cozinha.— Bom dia, Melanie. – Deseja Valentina, ela está colocando a mesa.
— Bom dia Valentina. – Sorrio singela.
Sentado na mesa já está Mattia, com uma xícara de café na mão e teclando no notebook com a outra.
Estava concentrado até notar minha presença e abrir um sorriso sem mostrar os dentes, um tanto assustador.
Franzo as sobrancelhas enquanto me sento à sua frente.— Bom dia… que sorriso… psicopata é esse? – Indago.
E começo a escolher o que comer diante da fartura que Valentina preparou.— Parece que sua noite foi animada ontem, não? – Inquire ele, tamborilando os dedos na mesa.
Ruborizo.— Não sei do que você está falando. – Refuto bebendo um gole de suco, numa tentativa de esconder o rosto.
— Olha, cunhadinha, gosto que vocês estejam aliviando aquela enorme tensão sexual, e, saber que eu estava certo é muito inspirador. Mas, não precisam derrubar o prédio às três horas da manhã. Eu preciso dormir, e seus gritos não me permitiram tal feito. – Discursa ele.
Ruborizo ainda mais.— Meu Deus… – Balbucio.
— Na verdade, eu me encontro um pouco traumatizado, fiquei com medo dele estar tentando te matar. Você está bem? – Indaga, me fitando com a testa franzida. — Giovanni não tem uma boa fama quanto a… isso. – Gesticula.
— Eu estou bem… – Consigo sussurrar, ainda coibida.
— Ótimo. Na próxima vez me avisem para eu dormir fora. Nem vídeos de pornô chanchada são tão intensos quanto o som da transa de vocês. – Ele volta a olhar para o notebook.
— O Giovanni… ainda não chegou? – Sondo.
Ele franze a festa.— Ele não dormiu com você? – Indaga. Engulo seco.
— Não.
— Nossa, que figlio di puttana… achei que tinha saído mais cedo. Ele saiu às três da manhã? – Investiga.
— Sim…
— Gostaria de deixar claro que não concordo com as atitudes babacas do meu irmão e pretendo tentar colocar juízo na cabeça dele. Você está bem com isso? – Declara ele, bebendo mais do café.
Hesito por um instante, mas tomo postura.— Eu quero que o seu irmão vá pra senhora puta que pariu, Mattia. E o que aconteceu ontem não vai tornar a acontecer, se ele quiser pode voltar a procurar Donatella. – Expresso o mais friamente que consigo.
Então bebo mais suco, sentindo minha garganta seca de repente.— Para uma ragazza de 18 anos você é muito madura, cunhada. Giovanni está a vacilando e não se dá conta. – Ele elogia e sorri sem mostrar os dentes. Sorrio fraco em resposta. — Eu preciso resolver umas coisas com meu pai, vou almoçar lá, vai querer ir? Se não for, o Pietro irá lhe levar e trazer do treino. – Ele perguntou.
E franzi as minhas sobrancelhas.
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Paixão Infernal
RomanceMelanie ainda antes do seu nascimento foi prometida em casamento ao futuro Capo di tutti capi da maior máfia italiana chamada Cosa Nostra. Com seu espírito aventureiro, são poucas as coisas que lhe metem medo, sendo assim, ela não cederá tão fácil a...