Capítulo 34 | Sexo Nas Alturas

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P.O.V GIOVANNI CASSANO:
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A peste está deitada em meu peito, com a perna entrelaçada à minha.
Sua respiração suave mostra que está dormindo profundo.
Aliso suas costas me perguntando em que momento isso aconteceu.
Em que momento eu me apaixonei pela peste?

Isso não podia ter acontecido.
Mas acho que agora é tarde demais.
Só não posso deixar que aconteça nada com ela, como no passado.

Meu celular toca me tirando dos meus enleios. Tiro o corpo da Melanie de cima do meu com cuidado para não acordá-la.
Pego o celular no bolso da calça que estava jogada no chão e vejo uma ligação do Lorenzo. Vou para outro cômodo e atendo.

— O que houve? – Pergunto de imediato.

Fratello, você precisa voltar. As coisas saíram do controle quando os russos souberam da sua viagem. Eles invadiram seu apartamento. – Ele fala tudo de uma vez.
Meu sangue ferve imediatamente.

— Como assim invadiram meu apartamento? E os meus homens? – Indago tentando não quebrar nada na minha frente.

Os que não morreram, estão feridos. Eles também destruíram dois laboratórios, já cuidei da reforma, mas achei certo lhe informar. – Explica ele.
Soco a mesa, tomado pelo ódio abrangente que me toma.

Damnbastards . (Bastardos malditos) – Rosno. — Mais alguma informação? – Pergunto.

Por enquanto não, mas acho melhor que volte logo. Estava certo sobre não fugir das brigas. Eu e Mattia torturamos três deles para conseguir informações, mas os bastardos preferiram morrer a abrir o bico. Mattia está transtornado. – Ele expressa.

— Irei arrumar minha viagem de volta. Daqui a no máximo um dia estou voltando. – Informo.

E a mãe da ragazza? – Sonda.

— Já está se recuperando, irá ficar segura. A peste irá entender. – Afirmo.

Quando chegar, vá para a mansão da famiglia, seu apartamento não é seguro sem os seguranças. – Avisa.

— Certo. – Desligo a chamada.

Passo as mãos nos cabelos, frustrado e furioso. Quem eles pensam que são?
Eu sou Giovanni Cassano, ninguém me desafia de tal forma e sai ileso.
Irei levar todos para o inferno.

— O que aconteceu? – A voz de Melanie ressoa pelo apartamento.
Viro-me para vê-la enrolada no lençol.

— Temos que voltar para Itália. – Informo.

— Por que? – Ela se aproxima e franze as sobrancelhas.

— Invadiram o apartamento, os russos estão aproveitando a minha saída para fazer a bagunça. – Dou outro murro na mesa e apoio os punhos na mesma.
Abaixo a cabeça e respiro fundo.

— Quando os gatos saem os ratos fazem a festa… – Ela murmura.
Melanie apoia o pé da barriga na mesa, e encara a vista de L.A.

— Desculpe, Melanie, mas precisamos voltar. Não posso deixar que eles pintem e bordem no meu território. – Expresso.
Realmente não queria tirar o direito dela de ficar com a mãe. Mas também não posso deixá-la sozinha aqui.

— Tá tudo bem. Minha mãe já terá alta daqui alguns dias e já resolvemos tudo para a viagem dela… só quero me despedir antes de irmos, pode ser? – Ela vira-se pra mim.

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