Capítulo 35 | Confronto

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P.O.V MELANIE RODRÍGUEZ:
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— Por que temos que ir pra aquela mansão? – Indago.
Acabamos de nos sentar nas poltronas para pousar.

— Não é seguro ir para o apartamento. Ainda preciso contratar mais homens. – Ele explica.

— Mas realmente não tem outro lugar? Com todo respeito, ficar no mesmo ambiente que seu pai não me agrada em nada. – Tento.

— No momento temos que ir pra lá, Melanie. Não se preocupe, não passaremos tanto tempo lá. – Me tranquiliza.

— Ok… – Concordo por fim.
O jatinho pousa e depois de desafivelar os cintos, Giovanni me oferece a mão.

— O diabo tá romântico hoje… – Debocho.

— Não abuse. – Censura insondável.

Saímos da aeronave e foi Lorenzo quem veio nos buscar.

Grazie a Dio, você está de volta! O concelho tá me levando a loucura, até o Vincenzo! Essa vida definitivamente não é pra mim. – Lorenzo leva as mãos pro céu.
É estranho a forma fria e descontraída que ele tem de falar ao mesmo tempo.

— Irei acalmá-los. Tem mais informações? – Indaga Giovanni.

— Desconexas. Estamos desconfiando que eles estão planejando um novo ataque. Ainda não sabem da sua volta. – Lorenzo informa.

— Certo. Convoque uma reunião de emergência com o conselho, não avise que eu vou comparecer, não quero que espalhem a notícia. Depois de deixar Melanie na mansão vamos ir. Fez as entrevistas que pedi? – Questiona.

— Sim, deixei as fixas no seu escritório na sede. A maioria dos candidatos são ex-soldados ou militares, que não têm mais apoio do governo e recorreram a nós. Todos com boas habilidades, dê uma olhada, escolha e entrarei em contato com eles. – Lorenzo diz do banco do motorista.
Giovanni confirma maneando a cabeça, e seguimos em direção a mansão.

— Você vai me deixar sozinha naquela casa?

— Só por algumas horas. Preciso resolver isso. O Mattia pode ficar com você. – Sugere.

— Não, prefiro ficar sozinha. – Cruzo os braços.

— Ele não fez aquilo por mal, ragazza, eu quem pedi pra ele não deixar você sair. – Defende.

— Não tinha necessidade alguma de apontar uma arma pra mim, tinha outras maneiras de me impedir de sair como simplesmente não abrindo o portão, e, ele disse outras coisas também, o Mattia morreu pra mim. – Relato.

— O Mattia apontou uma arma pra você? – O Lorenzo sonda.

— Sim. E se ele sequer tentar se aproximar de mim de novo, vai levar uma bela facada. – Exponho.

— Você não pode fazer isso. – Giovanni me repreende.

— Ah é? Então, ouse colocá-lo como minha babá novamente e veja o que acontece. – Sorri sem mostrar os dentes pro Giovanni.
A sombra de um sorriso brincou em seus lábios.

— Você é impossível, ragazza. – Balança a cabeça negativamente.

— E você parece gostar. – Lhe dei uma piscadela..

Lorenzo estacionou em frente a mansão e descemos do carro.
Giovanni me guiou pelos imensos corredores até que paramos em um quarto.
A decoração rústica e antiga, como os quartos daqueles castelos dos filmes.

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