Capítulo 48 | Final Feliz

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P.O.V MELANIE RODRÍGUEZ:
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*Quatro meses depois…*

Estava em frente ao espelho observando e acariciando minha barriga redonda — e maior que o normal — de cinco meses debaixo do vestido.

Os últimos quatro meses foram perfeitos, não tivemos mais problemas com inimigos e depois que o vídeo da tortura do Federico viralisou no meio do mundo mafioso, eu sou tão respeitada quanto meu marido.

Giovanni tem sido outra pessoa, sua preocupação excessiva comigo e nossos bebês chega a ser engraçada, nem parece que ele é um dos mafiosos mais temidos da Itália e do mundo.

Sorri quando Giovanni me abraçou descansando as mãos em cima das minhas na minha barriga, apoiou o queixo na minha cabeça e me fitou pelo espelho.

— Vamos? – Demandou. — Lorenzo e Mattia estão mais ansiosos que eu para o jantar de anunciação à noite. – Agregou.

Acabei perdoando Mattia nesse meio tempo, fiz ele me prometer que nunca mais faria algo como fez, tivemos uma conversa significativa e acho que ele está arrependido — o Mattia só é mais complicado do que parece — mas isso é história pra outro dia.

Eles três apostaram o sexo do meus bebês, 1.000.000$ cada um — eu achei um absurdo — mas explicaram que é tradição na máfia.
A mãe não pode participar porquê ao dizer deles, as mães sempre sabem, mas a verdade é que eu não faço ideia.
Mattia apostou que será duas meninas para deixar Giovanni louco, Lorenzo apostou que será um casal para manter o equilíbrio, e Giovanni apostou em meninos, dizendo ele que vai surtar de ciúmes e triplicar a segurança se for meninas.

— Vamos. – Sorri ansiosa também.
Estava doida pra começar a comprar as coisas e escolher os nomes dos bebês.

Virei-me para Giovanni que segurando em meu rosto deixou em minha testa e minha boca beijos castos.
Comigo ele é apenas Giovanni, que se escondeu atrás de barreiras a vida toda, e fora daqui ele é o diabo, frio e calculista de sempre.
Como eu disse uma vez, não me acostumaria com alguém me olhando com tamanha frieza como ele me olhava, então hoje estou satisfeita com o que ele se tornou.

Saímos do apartamento e Giovanni dirigiu até o hospital enquanto eu comia uns chocolates, minha obstetra sugeriu para os bebês ficarem agitados e não ter complicações para ver o sexo.

— Melanie Cassano. – A secretária me chamou. — Sua vez, pode entrar. – Ela sorriu singela me indicando a porta.

Nos levantamos e fomos para a sala da médica, que sorriu empolgada ao me ver também — com a fortuna que Giovanni paga a ela, quem não se empolgaria — me deitei na maca após nos cumprimentarmos e ela começou a preparar a ultrassom.

— Você não tem mesmo um chute do que vai ser? – Giovanni perguntou, me fitando de cenho franzido.

— Não, não tenho. – Afirmei assertiva.

— Vamos lá? – A obstetra veio com o aparelho.

— Esse não é na barriga? – Giovanni arregalou os olhos vendo que ela posicionou minhas pernas abertas. — Isso vai machucar os bebês! – Seu tom exasperado me faz rir.

— O material é indolor e não é prejudicial aos bebês, senhor. – Ela tentou tranquilizá-lo.

— Giovanni, agora não, sem surtos. – O repreendi apertando sua mão.

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