Capítulo 43 | Gravidez

16.8K 1.3K 437
                                    

• ─────✧───── • ─────✧───── •
P.O.V MELANIE RODRÍGUEZ:
• ─────✧───── • ─────✧───── •


— Ei… Acorda… – Ouço a voz do Giovanni distante e sinto beijos sendo espalhados pelos meus ombros. — Tenho que sair, Melanie, acorde… – Desperto dessa vez.

Resmungo abrindo os olhos com dificuldade.
Nesses últimos dias Giovanni tem me acordado antes de sair.
Ele não sabe que isso é insuportável?

— Vai pro centro de treinamento? – Indago ainda sonolenta.
Pestanejo para normalizar minha visão e o capto sentado ao meu lado, vestido no seu terno perfeitamente passado e marcando seus músculos.

— Vou pra boate. Tenho uma reunião com os homens para planejar o que fazer com o Federico. Tenho que atacar o quanto antes. – Ele tenta não transparecer a tormenta ao tocar no assunto.

— Tudo bem. Espere eu escovar os dentes, não vou te beijar com bafo. – Me levanto pegando a camisa dele que estava no criado mudo ao meu lado.
Ele ri nasal me acompanhando com o olhar enquanto vou para o banheiro.

— Vou esperar na sala de jantar. – Ouço-o sair do quarto.
Fiz minhas necessidades, escovei os dentes e lavei o rosto antes de sair do quarto.

Quando desço, Giovanni está apenas com uma xícara de café na mão.
Faço a volta na mesa e abraço seu pescoço, beijando sua nuca e vendo-o se arrepiar, o que me faz rir.

O mafioso que não aguenta um beijinho no pescoço.

Ele puxa meu braço e quando estou ao seu lado agarra minha cintura me fazendo sentar em seu colo.
Ele sorri sem mostrar os dentes e puxa meu pescoço para si, tomando meus lábios.
Sinto o gosto de café misturado com menta em sua boca, enquanto sua língua está dançando sensualmente junto a minha.

O beijo parece durar uma eternidade.
Giovanni puxa meu cabelo e aperta minhas coxas, logo sinto minha boceta humedecer. Dios, são 07:00h da manhã.
Paramos por falta de ar, ele deixou selinhos nos meus lábios e desceu os beijos para o meu pescoço, ficou ali, aspirando meu cheiro e abraçando minha cintura.

— Quando o gosto está na sua boca, café nem é tão ruim – Comentei distraída.

— Não gosta de café, né?

— Não – Dei os ombros.
O silêncio pairou no ar novamente.

Quando ele se afastou, olhou em meus olhos veemente, com um brilho diferente no olhar.

— Tenho que ir, não irei demorar. À tarde estou de volta. – Ele me tirou do seu colo.

— Não queria que fosse. – Admiti.
Sentindo um estranho nó na garganta.

— Também não queria ir, mas é necessário. – Ele puxou um sorriso forçado no canto dos lábios.

Maneei a cabeça concordando, e ele puxou minha cintura colando nossos corpos.
Ficando sério, Giovanni acariciou minha bochecha com o polegar, segurou meu rosto e beijou minha testa.

— Eu amo você, não se esqueça disso. – Sussurrou.
Sorri com sua fala.

— Também amo você. – Ele assentiu.
Depois de se afastar, ele saiu da cozinha e do apartamento em seguida.

Quando me sentei no lugar que ele estava, passei os olhos na mesa e senti meu estômago revirar.
Precisava tirar logo as dúvidas da minha cabeça, depois iria decidir o que fazer com o resultado.

Paixão Infernal Onde histórias criam vida. Descubra agora