Capítulo 27 | Grávida De Você...

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P.O.V GIOVANNI CASSANO:
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Sinto um peso sobre meu corpo, ao abrir os olhos me deparo com a peste com a cabeça no meu peito, abraçando minha cintura e com a perna direita sobre as minhas.
Sua respiração está suave, com cautela tiro seu corpo de cima de mim, e ela não acorda, observo-a, seu rosto avermelhado, os cabelos emaranhados, não diminuindo em nada o tamanho de sua beleza — agora aparenta ter realmente a idade que têm — uma adolescente que mal entrou na vida adulta, e não a futura primeira dama da uma máfia.

Me levanto e abro a cortina da sua janela, fazendo que o sol invada o quarto, e só então percebo que a peste está usando minha camisa social que emprestei a ela há algum tempo. Seu corpo iluminado pela luz do sol, as coxas torneadas, a bunda empinada coberta apenas até a metade por minha camisa, deliciosa, os cabelos espalhados sobre a cama — meu pau começa a ganhar vida, cazzo — a peste loira está me levando a perdição.
Nunca me encantei assim por um simples boceta, nesse caso, o pacote completo que é o corpo dela.

Saio do seu quarto em direção ao meu, vou direto para o banheiro — nada mais relaxante que um banho de água fria para clarear as ideias — me fazer acordar pra vida e dar um jeito de sair o quanto antes da possível desgraça que estou me metendo, que é se apaixonar.

Ao sair do banheiro visto um terno, coloco relógio, corrente e perfume, calço o sapato e pronto, hoje irei para boate para me encontrar com o Andrea, renovar a aliança com a Camorra para ter aliados caso os russos comecem a atacar, pois sei que eles terão apoio territorial da Ndrangheta — que também são nossos aliados, em partes, mas, o Federico e eu nos odiamos, pois matei o seu pai — o que foi merecido, uma vingança — então o que estiver ao alcance do Federico para me atingir sei que ele fará.
E é por isso que não quero a Melanie envolvida no meu mundo.

Ao descer, encontro a Melanie sentada à mesa, ainda com minha camisa, comendo tranquilamente um croissant e bebendo um suco de manga — notei que ela não gosta de café — assim que me vê, sorri.
Caminho até a ponta, ficando do seu lado.

— Bom dia! – Exclama ela com a voz suave.

— Bom dia. – Me sento. — Minha camisa fica bem em você. – Fito rapidamente o seus seios, que estão com os mamilos enrijecidos marcando na camisa.

Balanço a cabeça saindo do transe, para evitar uma ereção na mesa de jantar.
Mas minha cabeça insiste em me imaginar comendo a Melanie em cima da mesa, com toda força, desenfreadamente.

— Sabe que eu também achei. – Debocha ela.

— Engraçadinha. – Fecho a cara para ela. — Peter irá lhe levar pro treino. Será seu novo segurança, como já o conhece. – Ela engole o seco e assente, pensativa. — Não deve ficar pensando no Pietro, Melanie.
Ele não vai voltar por você ficar se culpando. – Censuro.

— Ok… – Ela termina o suco e faz menção de se levantar. Seguro em seu braço a impedindo de sair, ela me encara. — Hm?

Por reflexo a trago para mim, ela se assusta e cai em meu colo, puxo sua nuca colando nossos lábios, já pedindo espaço para minha língua, ela gemeu e cedeu na mesma hora. O beijo de Melanie é doce — faz jus a seu nome, assim como o gosto da sua boceta — ela por completo é um coisinha viciante, e me encontro perdidamente embriagado.
Meu pau ganha vida, empurrando o tecido da calça, pedindo por ela.

— Vá se arrumar. – Mando quando separo nossos lábios. — Nós vemos a noite. – Acrescento.
Ela morde o lábio para conter um riso.

— O diabo tá estranho… – Ri. — Até a noite, então. – Acrescenta.
Melanie pula do meu colo e sai correndo até a escada como uma criancinha.

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