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P.O.V GIOVANNI CASSANO:
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— Você não vai conseguir tirar nada de mim, já fui torturado das piores formas – O monte de merda na minha frente diz quase sem voz.Ele já está sem unhas, sem uma orelha, com a cara toda fodida e sangrenta.
Tô tentando ao máximo controlar a minha raiva, se eu descontar nele metade do que estou sentindo vou matá-lo em um segundo.Respirei fundo e resolvi fazer diferente.
— Existe um limite pra dor, é fato… mas não existe um limite pro medo. – Peguei uma pistola no coldre.
O homem riu com ceticismo.— Desista, não vai descobrir onde está sua mulher.
— Ah, eu vou sim… – Afirmei. Tirei 5 das seis balas que tinha na pistola e girei o tambor. — Vamos brincar, agora…
— Fratello, você não está pensando…
— Estou. – Predigo. Aponto a arma na testa do infeliz. — Quem morrer primeiro ganha. Vamos começar com você! – Puxei o gatilho.
Disparei a primeira vez e o homem apertou os olhos, não tinha bala.
— Minha vez… – Apontei a arma na minha cabeça e disparei. Nada. — Deu empate na primeira rodada – Ri diabolicamente.
Apontei outra vez na cabeça dele, novamente o click é ouvido e nada.
— Porra… – Ele balbuciou temeroso.
— Faltam só três tentativas… – Sussurrei sombriamente. — De nós dois, quem será que vai morrer? Vou por você, de novo! – Arregalei os olhos sorrindo sem mostrar os dentes.
— P-pare com isso… – Clamou.
Apontei na sua cabeça novamente.Atirei, e nada, ele não morreu.
Até porquê a bala está em último lugar… provavelmente.— Minha vez de novo… – Apontei pra minha cabeça, e iria morrer se meus cálculos estivessem errados.
Mas atirei, click, e nada.
Apontei na cabeça do homem…— Chega… chega… eu conto, eu conto! – Disse exasperado.
— Ora… não foi tão difícil… vamos, onde ele a levou? – Perguntei ansioso, porém, impassível.
— Ele alugou um dos galpões da parte afastada da cidade na região norte, longe da civilização, na floresta… – Contou.
— Tem diversos galpões naquele lugar! Qual galpão, cazzo? – Indaguei.
— Eu não sei… ele não contou a ninguém a localização exata – Respondeu.
Olhei em seus olhos e infelizmente ele estava dizendo a verdade, não vi mentira neles.— Ótimo. Seu trabalho acabou aqui. – Atirei em sua testa com a única bala que estava na pistola.
Sem tempo de apreciá-lo perder a vida, saí da sala.Já tinha chamado hackers e investigadores, estavam todos na sala de segurança.
Fui até lá e Mattia me acompanhou. Entrei na sala bruscamente chamando atenção de todos.— Área norte, na floresta. Ele alugou um galpão, descubram agora! – Vociferei.
De imediato todos começaram a trabalhar nos computadores.Estava impaciente e aflito, andando de um lado a outro na sala — porém com as expressões firmes, não demonstraria vulnerabilidade assim — mas por dentro estava sentindo minha garganta seca, e um aperto incomum no peito.
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Paixão Infernal
RomanceMelanie ainda antes do seu nascimento foi prometida em casamento ao futuro Capo di tutti capi da maior máfia italiana chamada Cosa Nostra. Com seu espírito aventureiro, são poucas as coisas que lhe metem medo, sendo assim, ela não cederá tão fácil a...