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P.O.V MELANIE RODRÍGUEZ:
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— Senhora Melanie Cassano? – Um médico se aproxima.
Me levanto de imediato.— Sim, sou eu.
— Já retiramos o prójetio da coxa do seu marido, fizemos uma transfusão devido a grande quantidade de sangue que ele perdeu, mas quanto ao tiro, ele não ficará com sequelas, em poucos dias estará novo em folha. O senhor Cassano já está acordado e exigiu vê-la. – O médico informou.
— Claro. – O acompanho.
Agradecendo mentalmente por não ter acontecido nada grave com o Giovanni.
Os minutos de espera enquanto ele estava na sala de cirurgia foram torturantes.Entrei no quarto onde Giovanni estava e ele logo me encarou.
Inexequível, sem demonstrar dor ou emoções.
Seria sempre assim com ele? Uma barreira inquebrável?— Você está bem? – Pergunto rapidamente.
Me aproximo, ficando ao lado da cama, poucos centímetros de distância.— Tomei um tiro na perna e falhei em matar o principal Maledetto. Estou com ódio, ragazza. – Ele responde secamente.
— Quando o levarem pro galpão, irei dar um jeito. – Trato.
— Tem certeza que quer fazer isso? – Seu olhar muda, ficando cauteloso. — Não quero que… você está se corrompendo nesse mundo, Melanie. – Ele não desvia os olhos do meu, preocupado.
— Agora é o meu mundo também. Eu vou fazer isso, você não está em condições e…
— Senhor Cassano, com licença. – Peter adentra o quarto. — Pegamos ele e levamos para o galpão. Quais são as próximas ordens? – Indaga, intercalando o olhar entre mim e Giovanni.
Giovanni alcançou minha mão e a apertou, chamando minha atenção, me virei para olhá-lo.
Ele apertou os olhos e então me encarou novamente, agora mais tranquilo que antes.— Vá em frente, peste. Você está no comando… por enquanto. – Anunciou.
Mordi o lábio, então maneei a cabeça concordando.— Você vai me levar até ele. – Comunico Peter.
Ele apenas assente e fica me aguardando com as mãos cruzadas em frente ao corpo.— Venha cá. – Giovanni me puxou. Inclinei meu corpo deixando nossos rostos a poucos centímetros de distância. — Eu queria muito estar lá pra ver o que vai fazer. Como eu já disse, isso me excita. – Declarou.
Ruborizei pela presença de Peter.Giovanni puxou minha nuca e capturou meus lábios, num beijo reivindicativo e veemente.
Nos separamos e ele me encarou venerado.— Divirta-se. Eu costumo me divertir com isso. – Um sorriso psicopata brinca em seus lábios.
Balanço a cabeça negativamente.— Espero lhe deixar orgulhoso – O olho confiante, me afastando. — Vamos. – Chamo Peter.
Saímos do quarto do Giovanni e do hospital. Entrei no carro e Peter partiu na direção do galpão.
Estava perdida em pensamentos durante o caminho.
O que estava me tornando?
Tomei a frente da responsabilidade de matar o homem sem que ninguém me pedisse. Estava tomando gosto por isso. Acima de tudo, pela vingança.
Afinal ele merece, matou o Vicenzo — que, sobretudo, merecia — um dos seus homens feriu o Giovanni e ele estava lá atrás de mim, também.Talvez eu não seja uma pessoa má.
E sim algum tipo de… justiceira da máfia? Prefiro pensar assim.Chegamos ao galpão e Peter me guiou até a sala onde o homem estava.
O local estava pouco iluminado, com uma lâmpada fraca pairando sobre a cabeça do homem.
Ele já está bem debilitado, pendurado pelas correntes pelos braços e também uma tornozeleira nos calcanhares, apenas de cueca, com marcas roxas no rosto, braços e barriga, inclusive está dopado.
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Paixão Infernal
RomanceMelanie ainda antes do seu nascimento foi prometida em casamento ao futuro Capo di tutti capi da maior máfia italiana chamada Cosa Nostra. Com seu espírito aventureiro, são poucas as coisas que lhe metem medo, sendo assim, ela não cederá tão fácil a...