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Maxine dormiu na volta para o hotel

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Maxine dormiu na volta para o hotel. 

Max tivera que pegar a filha nos braços, porque era incapaz de acorda-la. A menina descansou a cabeça no ombro do pai. Naquele instante tivera a certeza que jamais abandonaria a filha, ou permitir que qualquer um a machucasse. Ela lhe dava a sensação que conseguiria ser um homem melhor, um bom pai.

— Ela tem sono pesado.

Igual a ele.

Aspen o ajudou a deixa-la na cama. Com cuidado tirou os sapatos que usava, e desfez o penteado para não lhe incomodar. Desejou boa noite para a filha, dizendo que a amava. Cobriu-a, deixando um beijo em seus cabelos. 

Aquela era uma cena tão estranhamente familiar. Um momento em família que ele nunca presenciou, e agora vivia aquilo. 

Max abriu a porta para a norueguesa passar, fechando com cuidado.

Ela tirou o paletó, devolvendo para ele com um sorriso de agradecimento.

De jeito abrupto dera um passo para frente e a beijou levemente. Um toque singelo. Aspen não se afastou, porém não escondeu a surpresa. O silêncio lhe deu a resposta que desejava. Max a pegou em seus braços, deixando o paletó cair no chão, beijando-a com paixão, demonstrando o que os anos sozinhos o transformaram, em um homem carente e experiente. Aspen não lutou contra o sentimento, deixando-se explodir junto a ele.

Caminharam juntos para o quarto.

Ele estava em combustão, o coração a mil. Precisou engolir a força daquele sentimento para não atropelar o que sentia, e deixar transparecer algo que a faria fugir. 

Trancou a porta atrás de si, e esperou por Aspen Rendall.

Max Verstappen raramente obedecia as regras, porém era diferente quando estava com ela, porque Aspen sempre orquestrava seus próximos passos, não passava de uma marionete. Havia entendido muito cedo que enquanto estivesse caminhando onde ela queria, poderia viver em paz com os próprios demônios, usufruindo do sentimento que não teve no passado. 

— Apague as luzes. – pediu em um sussurro.

— Quero ver você.

Aspen prendeu uma mecha teimosa atrás da orelha.

— Não vai querer me ver, Maxy.

O apelido transbordou seu tolo coração. Apenas ela o chamava assim. Fazia muito tempo desde a última vez. Ele quase se esqueceu de como soava doce, completamente diferente do seu nome. 

As luzes foram apagadas, e precisava admitir que era atraente vê-la daquela forma, extremamente luxurioso. Como um sonho turvo. 

— Teve outro além de mim? – perguntou sem fôlego.

— Não.

A gravata roçou em seu queixo ao ser retirada, os botões da camisa abertos lentamente. Max tirou os tênis sem deixar de olha-la, admirando a mulher que Aspen se tornou, sensual e confiante.

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