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Cobriu o rosto com o livro

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Cobriu o rosto com o livro. Todo aquele romance lhe fazia revirar os olhos. Assistiu o filme passando todas as partes dramáticas. No fim ficou sem entender porque uma mulher ficaria com um homem que esnobava tanto ela. Esperava um pouco de firmeza. Tentou buscar por outro filme parecido para entender a mente das mulheres, no entanto não gostava de como soava tão melancólico.

Uma mensagem fez a tela do celular brilhar tirando sua atenção da televisão. Era Aspen. Ela lhe dizia brevemente que estava na piscina com Maxine.

Ontem não foi um dia bom para Max. Ele tentou jantar com a filha, mas recebeu uma negação silenciosa. Dissera preferir terminar um livro, que se divertir com um dia de frutos do mar. Passou a noite sentado sozinho no restaurante sem conseguir olhar para as cadeiras vazias. Ligou para Kelly, mas ela estava muito ocupada se divertindo sem ele. Daniel não respondia as caixas postais, mandando mensagens após horas se desculpando.

Respondeu que talvez não fosse uma boa ideia aparecer. Aspen insistiu.

Max trocou suas roupas e desceu para a área de piscina do hotel.

A norueguesa estava sentada na sombra bebendo uma garrafinha de água. Maxine se divertia na piscina pulando de um lado para o outro. Ele sentou de frente para ela.

Aspen usava um vestido que deixava os ombros nus, e o holandês não desviou os olhos dos dela. O vestido preto não chegava os pés daquele, porque o tecido era leve, extremamente suave, marcando apenas os seios. Era tão casual e delicado, que Max sentiu-se como se estivessem em casa, vivendo mais um dia como qualquer outro. 

Ele não estava apto para conversar ou ser uma boa companhia naquela tarde. Passaria o dia no quarto se Aspen não fosse tão insistente.

— Eu expliquei para ela, não precisa se preocupar.

— Explicou que eu tenho outra família. – soltou rude.

Max morava com outra mulher, cuidava de Penelope como se fosse seu pai, e tudo bem? Aspen não sentia raiva dele por isso? Por deixa-la na Noruega sozinha? Por cuidar de outra criança? Naquele instante quis revidar toda sua raiva.

— Você não sabia dela por minha causa.

O holandês quis rir. Gargalhar até lhe faltar ar nos pulmões. A culpa era totalmente dele por ter esquecido Aspen Rendall enquanto subia em pódios e vibrava com aplausos. Ele nunca pensou em voltar para Noruega, a hipótese de passar as férias em Oslo fazia seu estomago revirar e Aspen não morava perto da capital.

— Precisamos conversar. – tirou o papel do bolso com todas as informações de seu advogado, o único homem com vontade de falar com Max porque recebia muitíssimo bem – Fiz algumas pesquisas e queria compartilhar com você.

— Claro.

— Fiz uma lista de escolas adequadas para Maxine na Noruega, sem dispensar as particulares.

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