Max não quis participar do jantar com o pai, e sua nova namorada. Jos deu ao garoto algumas semanas longe de qualquer treinamento exaustivo. Em breve entraria para uma equipe de Fórmula 1, um passo gigantesco para um garoto de dezessete. Estava feliz, mas se sentia de forma estranha com a ideia de passar o resto da vida naquilo.
Despediu-se da mulher que errava seu nome, fechando a porta atrás de si.
Norueguês não era uma língua fácil de aprender. Ele conseguia se expressar facilmente com alemão e inglês. Não estivera muito tempo em escolas, mas Max não colocava a culpa no humor deveras imprevisível, porque era melhor fingir que Jos Verstappen lhe proibiu.
Tirou a chave do bolso, olhando para o veiculo com cenho franzido. Dera as costas para a oportunidade de segurar o volante.
A cidade era pequena. Tediosa. Com um clima irritante. As pessoas sorriam bastante para Max, cumprimentavam ainda que não entendesse as palavras corretamente.
Seu destino era um tanto peculiar. Tocara as paredes de tijolo vermelha, sentindo a aspereza. A construção velha chamara a atenção dele, mas a placa com a promessa de internet quase lhe tirou o ar. No entanto, não estava ali por isso.
— Você é bem pontual.
Ela se chamava Aspen. Aspen Rendall. Os cabelos turquesas eram os mais bonitos que já vira em toda vida, porém nunca conheceu nenhum garota que amava tantas cores. Ela gostava de usar tênis com tudo, e Max achou incrível, porque as meninas que conheciam não faziam o mesmo.
Conseguia fazê-la rir, e às vezes se pegava pensando quando pegaria sua mão novamente.
— Eu estava por aqui.
— Na igreja, suponho.
Ela possuía um sotaque arrastado, mas o inglês saía com perfeição, muito melhor que o dele. Um dia lhe ensinou a falar poucas palavras em alemão, e precisou se controlar para não fechar os olhos. Jos lhe dizia muitas vezes para nunca seguir uma mulher, porém Max gostava de seguir os passos de Aspen.
Não conseguia mais controlar aquilo. Começou com um beijo para consumir todo seu corpo, e se curvar como se tivesse corrido uma maratona. Sentia medo de ir muito além, afasta-la para sempre, mas Aspen apenas o abraçava mais forte e o fazia continuar. Até que um dia ela começou a usar saias muito bonitas, meias que faziam sua mão formigar, blusas fáceis de suas mãos burlarem. Ele parou de ter medo, para fazê-la dizer palavras que não entendia.
Por que fazia aquilo com ele? Não fazia sentido. Ela só sabia seu primeiro nome.
Max. Maxy.
As mãos dela estavam por seu cabelo, costas, braços, lábios deslizando pelo seu, a língua descendo por sua pele. O calor na Noruega não o fazia suar, mas ela sim. Roupas nunca foram obstáculos. Às vezes haviam testemunhas, volante e bancos de couro, ou prateleiras cheias de livros. Seus dedos deslizavam pelos fios turquesa, o cheiro doce dela enchendo seus pulmões, os gemidos sendo abafados pelo corpo abaixo de si.
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Starting Line ✔
FanfictionSua maior certeza era que a amava, e seria seu número um. #1 Verstappen (10/05/22)