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Max deu um passo para o lado quando o homem tentou tocar na sua perna com a fita métrica

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Max deu um passo para o lado quando o homem tentou tocar na sua perna com a fita métrica.

— Ele só quer medir você. – avisou Pierre.

— Faça de longe.

O funcionário olhou-o da cabeça aos pés.

— Fica parado e abra as pernas para poder medir tudo. – mandou.

Charles riu.

O holandês tentou ficar na posição que queria como uma criança, porém fora medido. Odiava aquele tipo de atenção, comprar roupas de gala lhe irritava porque era fácil ficar entediado. Aspen o obrigou a ir quando Persephone obrigou-a a manda-lo ir.

— Agora que temos um momento a sós, gostaria de discutir algo que descobrir recentemente por fontes confiáveis. – dissera Gasly.

— Não gosto de fofoca!

No paddock sempre haveria grupos que mantinham conversas intermináveis, eles apreciavam uma boa novidade, ainda que resultasse no constrangimento alheio. Max queria distancia daquilo.

— Mas é sobre de você.

— É sempre sobre mim, felizmente relevante nessa indústria.

Charles respirou fundo para não cair na gargalhada. O ego do holandês ocupava absolutamente todo o ateliê.

Recentemente ouviu muitas criticas dos fãs da Mercedes, porém estavam na razão daquela vez.

— Isso é diferente.

— Sobre Silverstone? Sim, eu dei unfollow no Lewis e sem volta. – disse entediado.

— Você deu unfollow no Lewis? – Charles arregalou os olhos.

Aquilo já deveria ter virado notícia.

Lewis se importava com Max? Provavelmente não, então o holandês deixou de se importar também.

— Meu inglês é perfeito!

Pierre aproximou-se de Max, ignorando o olhar de alerta vindo de Leclerc.

— Mazepin te chamou de superestimado! – contou.

— Mais um! – moveu os ombros.

Não importava o quanto fazia, ainda precisava ouvir retaliações por ser um Verstappen.

— Não é só isso, garantiu que te venceria com um carro melhor e pra completar disse que qualquer novo Verstappen teria a mesma oportunidade, um bom carro, porém não tão bom quanto a Mercedes.

Max franziu o cenho. Os olhos azuis antes amigáveis, tornaram-se analíticos.

Aquilo era pessoal.

No esporte era preciso separar a vida pessoal e profissional, Max se dava bem agindo assim, no entanto, o jogo estava mudando. Ele poderia fazer qualquer um girar na corrida, empurrar um adversário após o término ou analisar um companheiro de equipe, porém quando saísse do autódromo, nada daquilo era levado para casa. Contudo, quando Mazepin falava sobre sua família problemática, o orgulho gritava dentro de si.

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