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O champanhe o deixou um pouco sorridente de mais

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O champanhe o deixou um pouco sorridente de mais. Aspen notou a embriaguez por chamada de vídeo, mas Max apenas riu desconversando. Ele não queria parecer muito desesperado ao comentar da festa de Daniel, e esperava que sua namorada mandasse que ficasse em casa, mas ela falou que seria chato não comparecer.

Max não perdeu muito tempo escolhendo roupas, porque normalmente possuía cores iguais que normalmente funcionavam nele. Com seu carro muito veloz infligiu algumas leis. Fazia muito tempo desde a última vez que esqueceu o próprio nome por causa do álcool, agora queria chegar nesse nível.

Entrou na boate com o boné da Red Bull, sem se importar se o que tocava era uma música atual ou não. O lugar fazia seu coração apertar de um jeito bom, com luzes que o deixava confuso. Ele não aproveitou muito sua juventude, e não tentava recuperar o tempo perdido, porém em alguns dias como aqueles, Max queria ter mais tempo de curtir com os amigos, desfilando com um carro caro todo fim de semana e bebendo sem limites.

O holandês juntou-se aos amigos com um sorriso, sendo recebido com muitos uivos. Ele bebeu apenas o que tinha de mais forte, na quinta dose já estava pronto para perder o controle. Trouxeram monster, e todos gritaram se recusando.

— Vou processar! – Pierre bateu no peito.

Carlos fazia movimentos aleatoriamente.

— Quem vai dançar comigo? – gritou Alex.

Todos levantaram a mão.

Yuki jogou a jaqueta na mesa e seguiu os amigos.

A parte boa de ter amigos tão loucos quanto ele, é que não precisava fingir ser legal. Eles dançavam de forma estranha, arrumavam confusão, enchiam a cara insanamente e ás vezes eram expulsos por causa de discussão. Privou-se muito tempo daquela liberdade, pensou bastante sobre o que pensariam dele, quando na verdade não deveria importar.

Barbara não discutiu com Max quando colocou o boné nela e lhe deu uma latinha de Red Bull. Pierre arriscava uns passos com Lando, tentando chamar atenção das mulheres, mas nenhuma parecia interessada. Daniel trouxera mais copos de bebida sorridente.

— Eu sei que você me odeia. – Max gritou por cima da música para que Barbara o ouvisse – Mas eu te vinguei dias atrás.

A húngara amassou a latinha, pegando outra da mão do namorado.

— Problema é seu!

— Vamos ser melhores amigos essa noite.

— Me obrigue!

Ele lhe mostrou o dedo do meio.

Yuki pulou na direção de Max, e o piloto o pegou no colo estilo noiva. Todos gritaram animados e surpresos. O japonês ergueu o braço, como se houvesse vencido uma corrida.

— É o melhor dia da minha vida! – abraçou o pescoço de Verstappen.

Naquela noite qualquer rivalidade poderia ser esquecida, mas Max sabia que não havia motivos para se preocupar tendo Daniel, Pierre, Yuki, Lance, e Carlos, como amigos.

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