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Aspen compareceu na quinta com Maxine

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Aspen compareceu na quinta com Maxine. Christian Horner estava com o mesmo olhar que no dia anterior.

— Por que quase não o vejo com seu parceiro de equipe? – perguntou ao namorado.

— A gente se encontrar bastante.

A impressão que a norueguesa tinha era que Max recebia boa parte da atenção. Ela não havia sido apresentada ao homem da garagem ao lado.

Naquela manhã após as entrevista, eles foram os únicos a caminharem na direção de um helicóptero.

— Ele é gigante! – Maxine comentou sorridente.

Após ter estado em um carro em alta velocidade, Aspen experimentava outra sensação nova. Aviões lhe deixavam menos nervosa.

— Vai ficar tudo bem! – o holandês garantiu – Vamos voar baixo.

Ela viu Christian sorrir.

Outros pilotos faziam sua típica caminhada, discutindo novos planos, enquanto Max fazia daquilo um passeio para Maxine. A menina acenou para todos ao se aproximarem. Lewis parou para olha-los.

— Ele está de laranja igual a mim. – dissera para Horner.

— Metade da Holanda, na verdade – Max estreitou os olhos para o chefe, em um aviso silencioso para ter cuidado – Bem, mas vocês são os mais bonitos.

— Eu sei. – sorriu.

A volta fora rápida. Não houve qualquer conversa sobre o que Max faria, ele disse que seria fácil vencer tendo um bom motor. Maxine achou o pai incrível por ver todos os seus adversários planejando, e ele encarar tudo com extrema normalidade. Aspen tinha um nome para isso, egocentrismo.

O calor do dia seguinte não desanimou o público. Os holandeses esperavam por Max. A gritaria era presente quando o piloto aparecia. Aspen também estava recebendo muita atenção, fez contato visual com muitos repórteres desconhecidos que apontavam para ela, porém voltou para a garagem sem dizer nenhuma palavra.

Se Max não conseguia lidar com aquele alvoroço, ela muito menos.

Pierre ofereceu a Maxine uma caixa fechada com um lanço branco.

— Um presente da AlphaTauri. – sorriu.

A menina pegou e sacudiu. Yuki prendeu a respiração.

— É um bebê?

— Nada de bebês. – Aspen avisou.

— Vocês vão ter um bebê? – Pierre indagou contente – Eu amo criança, se precisar de ajuda é só chamar o titio Pierre.

— E o titio Yuki.

A norueguesa negou com a cabeça.

Aspen estava com medo até de respirar perto de Max desde ontem. De manhã Maxine disse ter sonhado que um bebê era deixado na porta do hotel, Max teve que verificar duas vezes. Ela estava quase acreditando ser verdade, mesmo com o recente fim do seu ciclo menstrual. No próximo sonho da filha, correria para a primeira farmácia buscando um exame.

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