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— A senhorita precisa de ajuda?

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— A senhorita precisa de ajuda?

— Sei o que estou fazendo. Não sou mãe de primeira viagem!

A vendedora abriu um sorriso de desculpas, e Aspen se sentiu péssima por está sendo tão grossa. Não era de o seu feitio agir com um humor tão ácido.

Só entrara naquela loja porque necessitava entender sua realidade atual, e ela era bem clara, não tinha dinheiro o suficiente para comprar itens tão bonitos. E duvidava que Maxine fosse concordar em retirar suas prateleiras para um berço caber no quarto. Uma casa maior não entrava nos planos de Aspen, nem no orçamento.

Pegou um dos macacões. Serviria para um menino recém-nascido. As peças eram caras, porque estava na área nobre de Oslo. Queria poder dizer que sentia a alegria de ser mãe, mas seus sentimentos se encontravam bastante confusos. Nenhuma das mães presentes na loja entenderia que Aspen tivera que fazer uma gaveta se tornar um berço. Provavelmente seu filho também teria a mesma experiência. Gavetas não eram ruins, elas conseguiam ser confortáveis. Maxine jamais reclamou.

Colocou o macacão no lugar.

Precisava explicar para a filha que um bebê viria, sem deixa-la com esperança de ver o pai novamente. Aspen não conseguia sequer ficar triste com a ausência de Max naquele instante, porque tinha muito que pensar.

No balcão vira um loiro de estrutura média tentando decidir qual sapatinho levar, aparentemente era para uma menina. Aquilo era o suficiente para si.

Teria alguns meses para juntar dinheiro e conseguir sustentar o bebê sem se preocupar muito com despesas. Usaria a gaveta para poupar Maxine de estresse pelos livros, mas precisaria de uma cama que acomodasse duas crianças. Não podia esquecer-se da escola, é importante que desse seu melhor por uma vaga na creche. Faltava pensar em que hospital ir, a Noruega lhe daria assistência médica, mas seriam necessários exames pagos caso houvesse qualquer problema.

Chegara ao trabalho com a cabeça a mil.

— Maxine está bem? – Sra. Abels perguntou simpática.

— Sim, obrigada.

Aspen preferiu contar para a filha primeiro, depois diria a todos sobre a surpresa de ser mãe pela segunda vez.

Pegou um dos livros sobre educar dois filhos em idades diferentes. Seria útil para aprender de um jeito mais rápido. Pelo que havia percebido nas suas mudanças de humores drásticas, seu filho poderia ter o dobro da personalidade de Max. Teria que encontrar um livro sobre, ou escrever como fora educar dois Verstappen.

Ignorou a pilha de romances que achara interessante, para aprimorar todo seu conhecimento materno, e nenhum dos seus filhos sofrer.

— Pesquisa nova? – Sky perguntou.

— Resolvi testar títulos novos.

— Eu também. – mostrou o livro de pinguins – Eles são incríveis.

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