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Max forçou um sorriso ao ver a irmã com seu sobrinho nos braços

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Max forçou um sorriso ao ver a irmã com seu sobrinho nos braços. Aquele não era um lugar apropriado para uma criança tão pequena, porém não lhe disse nada. Precisava ficar feliz pela chegada dos seus parentes, principalmente porque estavam ali para lhe apoiar. Havia se esforçado para parecer natural ao ver a mãe, pois aquele era seu ambiente natural, e ela sem desejar por aquilo, invadia.

— Esta é Aspen.

Apresenta-la para sua família o deixava bastante desconfortável. Qualquer situação com os seus familiares o fazia querer desistir de contato. Era fácil ser um bom filho por telefone uma vez por mês, ou em datas comemorativas, apesar de que Kelly o cobrava constantemente uma presença.

Victoria não se surpreendeu, pois havia visto a noticia, mas claramente se decepcionou pelo irmão não ter dito pessoalmente antes. Max só se importou com Daniel.

— É um prazer finalmente te conhecer.

Aspen sorriu.

— Ele falou bastante de vocês. – dissera a norueguesa simpática.

O olhar de Victoria mudou radicalmente, ela parecia feliz pelo irmão mais velho lembrar-se da família, apesar dele nunca fazer. Não falava deles com Aspen, e odiaria ter que fazer. Qualquer lembrança merecia ser esquecida.

— Sou Sophie, muito bom conhecer você.

Dera um passo para trás ao ver a mãe abraçar sua namorada.

— Este é Luka.

Aspen o pegou no colo com facilidade. O garoto rapidamente esticou as mãos para seu cabelo platinado, preso no rabo de cavalo.

— Ele é a cara do Max.

— Completamente.

Ele estava confortável com Aspen, os olhos azuis extremamente curiosos.

— Onde está Maxine?

— Ela está... - virou-se a procura da filha.

Maxine andava muito livremente pela garagem, se fosse alta como o pai poderia se passar como piloto, porque as roupas lhe serviam muito bem. Aspen lhe permitiu alguns minutos livres, porque percebeu não ter nenhum problema, só não imaginava encontrar a família de Max tão cedo. Estreitou os olhos na direção dos mecânicos, encontrando a única blusa laranja com o número trinta e três entre todos os uniformes da Red Bull. Ela tagarelava com Christian, mexendo as mãos igual ao pai, apontando na direção da tela.

— Maxine! – chamou.

Ela tirou uma mecha do rosto, e encarou a mãe. Fez um sinal para Horner esperar, lhe dando os fones de ouvidos. Os dois haviam se entendido de forma peculiar, apesar dela vê-lo como um péssimo chefe.

Passara pelo carro do pai, dando um pulinho no fio grosso pelo chão.

— O que estavam conversando? – perguntou.

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