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— E aqui está a Tower Bridget!

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— E aqui está a Tower Bridget!

— Eu quero entrar! – Maxine puxou a barra da blusa de Max, apontando na direção da torre.

— Claro, podemos entrar.

Aquela seria a primeira vez dele também, porque não era um apreciador de monumentos históricos. O loiro não fazia ideia por onde ir, então seguiu o fluxo de turistas que tiravam fotos até do pacote de sanduiche.

— Um elevador, que coisa britânica. – suspirou o holandês .

Estava feliz por ter Aspen ao seu lado, pois era simpática com todos.

Na entrada havia um breve vídeo sobre a história da ponte. Por mais engraçado e dinâmico que aparentasse ser, o loiro não prestou atenção, enquanto Maxine sequer piscava para entender cada detalhe daquela construção. Caminharam inicialmente na primeira passarela, o que deixou Max surpreso, pois não fazia ideia de que havia duas. Um dia de descobertas. No fim havia mais história de Londres, e ele sequer se dignou a ler as pequenas letras, apenas visualizou as imagens sem muita surpresa.

— Isso é muito legal! – sorrira para o holandês. Max concordou com um sorriso.

Aspen olhou para ele com os braços cruzados, achando engraçada a sua atuação.

Na segunda passarela Maxine gostou muito mais. Apontava alegremente cada uma das construções que via, pois agora sabia seus nomes graças as breves explicações pelo caminho. Aspen parabenizava a filha, ouvindo-a com atenção.

Max quis fechar o nariz quando subiu o cheiro do rio, mas permaneceu firme. Não entendia como um país tão rico deixava a poluição chegar a um estado alarmante. A paisagem era tão cinza que se tornava deprimente. 

— Posso ver o maquinário? – perguntou a Max com as mãos juntas.

Ele não fazia ideia que havia mais a mostrar. Imaginou que chegaria, tiraria uma foto de longe e faria sua filha feliz, mas ela queria usufruir até da última gota de conhecimento. Queria ter sido como ela na escola. Talvez tivesse se tornado um advogado e deixado o pai decepcionado em algum lugar do mundo. 

— Claro.

Tentara prestar atenção nas palavras que explicavam passo a passo das máquinas que erguiam a ponte, mas desistiu no fim. Não faria diferença para Max, nunca precisaria usar aquela ponte, mesmo em um apocalipse zumbi, viajaria para muito longe. Por que todos pareciam vim de longe para entender como uma ponte funcionava? 

— Você disfarça muito bem.

Olhou para Aspen. 

Ela não passava despercebida em lugar nenhum, e Max precisava arrumar a gola da camisa para disfarçar seu nervosismo. O tempo lhe dera mais sardas, e os cílios se tornaram maiores do que se recordava. A cor platinada dos cabelos combinava muito com seu rosto fino, a raiz castanha avermelhada começava a aparentar. Os olhos eram a parte favorita do holandês , um tão azul quanto o seu e o outro que ia do verde para o castanho dependendo da luz.

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