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Max despertou com Aspen movendo-se para o outro lado

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Max despertou com Aspen movendo-se para o outro lado. Arrastou-se para fora da cama com a visão turva. Não fazia ideia de que horas eram, apesar de tentar enxergar na tela do celular. Vestiu-se rapidamente, ignorando alguns botões da camisa. Espreguiçou-se, ouvindo os ossos estalarem a cada movimento. 

Sentou-se na beirada da cama. 

— Aspen, preciso ir. – cochichou.

Virou-se para ele ainda com os olhos fechados, ergueu as mãos para encontrar Max. Tivera que se sentar para chegar até seus lábios. Ela era doce pela manhã. Max não sabia, até aquele momento. Havia imaginado aquilo tantas vezes, que seus sonhos quase pareciam reais, porém o real era devera melhor. 

— Prometo que voltarei.

Assentiu.

Max tocou sua cintura, o polegar contornando algo que somente ela sabia. Os olhos se abriram em alerta. Cobriu-se rapidamente, afastando-o.

— O que foi? Está com vergonha.

Negou com a cabeça, a garganta ardendo.

— Aspen?

Ele não desistiria. Ela entrou em pânico. Imaginou que podia esconder até o fim daquela ilusão, mas não por sentia vergonha, mas porque Max conhecera outras mulheres, e então poderia desistir dela, ou pior, sentir aversão. A juventude não significava muito quando existiu grandes mudanças no corpo. 

— Vai embora. – pediu.

— Não, não irei.

Desviou o olhar para os livros empilhados perto da cama. Queria pegar um, ler qualquer trecho para lhe dar coragem. 

— Por favor.

— O que houve? Machucou-se?

Fechou os olhos com força. 

— Não é isso.

Puxou as pernas para si e as abraçou. Sendo corajosa o suficiente para encara-lo. 

— Não é nada que mereça muita atenção, prometo.

Max não estava decidido a ir embora. Queria saber tudo que estava acontecendo.

Ele era do tipo que insistia e ia até o fim caso fosse necessário. Sempre soube que segredos não eram mantidos por muito tempo escondidos quando se tratava de Max, porque ele queria saber de tudo. No passado vira aquilo como qualidade, pois estava cansada de viver entre mentiras. 

Aspen olhou novamente para os livros empilhados.

— Quero ver. Tudo.

— Max...

— Foi o desgraçado do seu pai? É isso? – a raiva já estava presente no tom de voz e olhar.

Ela estava surpresa por ele ainda se lembrar do homem bêbado que ás vezes chamava de pai, mas nunca agia como um. Tinha dias que se lembrava tão nitidamente daquele homem, que quase era capaz de sentir o aroma que vinha do seu hálito, ou supor que ainda estivesse procurando por ela, querendo punir a própria filha por um erro que viera exclusivamente dele. Havia dito tão pouco para Max, e ainda assim, guardara cada palavra.  

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