Carpe diem

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Att pra agradecer os 8K de visualizações e pra entreter o feriado de vocês. 

💚❤💚❤Harry Pov💚❤💚❤

Meus queridos amigos, deixa eu situar vocês sobre meu fantástico mês.

Novembro entrou e depois da festa de Halloween eu estava (com total razão, só pra deixar claro) hiper paranoico sobre o meu pai. Dormir no mesmo apartamento que ele estava sendo quase que uma tortura, e não é porque eu gosto de BDSM que eu aprecie sofrer dessa forma.

E o pior é que as minhas desculpas para passar a noite fora e fugir para o meu loft, Hogwarts ou o apartamento do Draco e da Luna estão acabando. 

Então, graças a Deus vai ter essa viajem com o pessoal da faculdade a qual ansiamos a meses. 

Com o fim do período, a NYU oferece para cada ano um tipo de excursão diferente, desde que os alunos tenham tido bons rendimentos acadêmicos e paguem uma certa quantia. 

Bem, dinheiro nunca é problema para mim. 

Como ainda sou calouro, a viagem desse ano não é tão glamorosa como a dos veteranos que vão para a Argentina... não, a gente vai para um hotel fazenda na Carolina do Sul mesmo. 

Uma merda, mas pelo menos vou poder ficar chapado e curtir com os meus amigos. Algo que foi motivo de piada para o Draco.

Por falar no capetinha de grife, até que Draco não é tão chato assim... 

O último mês também foi de muito treinamento e loucuras em Hogwarts. Todos da Slytherin me acolheram muito bem, mas só tiveram uma exigência: que eu treine para não ficar indefeso (segundo eles não posso saber atirar só com arco e flecha pois existem outras armas no mundo, e nem sempre vou estar com o meu arco) e saber controlar bem os meus poderes, o que é uma merda pois eles são fortes pra caralho e eu vivo apanhando... 

Estamos quase desvendando o próximo selo, e acho que essa coisa de apocalipse sempre irá me assustar. Mas aprendi que enfrentar o medo com pessoas que te apoiam... faz parte da vida. 

E eu até que gosto de viver. 

- Pai estou indo! - Gritei andando em direção a saída da nossa cobertura, tentando o máximo possível esconder o alívio que estou sentindo por sair de perto dele nem que seja por um final de semana.

Já anoiteceu, e logo mais estarei rumando para o sul do país, pois a programação é que viajemos no início da noite para chegarmos no hotel fazenda de madrugada e começarmos as atividades realmente amanhã.

- Beijos filho, lembre-se que eu te amo garoto - James disse do sofá da sala me fazendo parar com a mão no meio do caminho para apertar o botão do elevador. 

Eu não sabia o que responder, na verdade eu estava em choque com essas palavras, mesmo que para mim elas soem que nem uma despedida. 

James não fala que me ama a anos, e sempre era porque queria manter as aparências na frente das pessoas... e não faz muito tempo que ele falou que tem nojo de mim enquanto tudo o que eu queria era que ele dissesse que me amava e que tinha orgulho de mim. 

Como um pai deveria agir não importando como seja seu filho. 

Mas agora que ele disse as três palavras... não sinto diferença. 

Não sinto orgulho, ou felicidade, muito menos realização. Eu pensei que o "eu te amo" do meu pai me faria entrar em estase, mas me sinto indiferente, pois sei que suas palavras foram vazias.

E isso é triste pra caralho, pois um "eu te amo" sempre deveria ser especial. Pessoas dizem de mais que amam umas as outras, todavia não sentem realmente o que é o amor. Não esse sentimento puro e em totalidade que eu só posso supor que nos faça vibrar de alegria e o coração acelerar não importando se vem de um namorado, amigo, ou família... 

APOCALIPSE/ DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora