A verdade não liberta, da medo.

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Cap. grande (quase 2k de palavras a mais que o normal) pra agradecer as visualizações e comentários da fic. Amo muito vocês. 

Não esqueçam de votar, e irem ler a shortfic soft: "Até as estrelas e voltando" que postei ontem em agradecimento as visualizações nas minhas outras fics.

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💚❤💚❤Harry Pov💚❤💚❤

A verdade. 

Todos desde filósofos a pessoas comuns buscam pela verdade. Seja sobre a existência da humanidade, da natureza, de mentiras que contam para você, ou mentiras que você conta para si mesmo...

Todos buscamos pela verdade mesmo quando ela doí, pois esperamos que ela vá nos libertar e algumas realmente fazem isso. Mas o que fazer quando a verdade apenas lhe apavora? 

Saber que o mundo sobrenatural realmente existe deveria ter me feito sentir aliviado. 

Afinal eu não sou louco. 

Mas não. Isso me deixou apavorado com as possibilidades. Me mostrou um mundo novo que eu não sei as regras. Um mundo onde eu não sei me proteger física e mentalmente...

Afinal de contas, o que eu sou? 

Quando o senhor Malfoy me disse toda a verdade, eu não sabia que isso só me geraria mais dúvidas sobre tudo. 

Se eu já estava com medo de estar me perdendo depois de tantos bloqueios sentimentais, e máscaras... agora eu nem sei mais o que eu sou.

A sensação que tenho é que entrei em um livro de ficção e agora serei a merda do protagonista que não sabia que um mundo mágico existia até que o mesmo desse bem na sua cara.

Não no estilo prazeroso nível BDSM, mas sim de um soco no olho, na boca do estômago ou no pau que te faz literalmente sentir que vai morrer.

Irônico mas agora eu entendo o Percy Jackson. Só espero não ter que enfrentar nenhum minotauro nas próximas horas, e que nenhum oráculo brote do nada começando a falar que e vou morrer.

Não que tenha novidade nesse fato.

Só de ontem pra hoje eu já estive mais perto da morte que em toda a minha vida. 

Eu tive a porra de uma arma apontada pra minha cara... dei uma flechada em um dos caras mais ricos de NY, que pelo jeito é um mafioso e filho do capeta... tentei me matar...

Mas nada disso me assusta tanto quanto voltar para casa. 

Depois que eu saí daquela cobertura de luxo do loiro, consegui achar a garagem e depois, a muito custo, o posche que ele me deu a chave.

Era um belo carro preto rebaixado, mas nada comparado as brinquedinhos que meu pai me da desde os meus 16 anos. 

A cada aniversário é um modelo novo de carro, moto, iate ou avião particular... Não que eu ande com a maioria dessas coisas. No geral só ficam no galpão ou no cás Potter gerando poeira. Mas não posso negar que me sinto um puta gostoso poderoso tendo tudo isso.

É incrível como a minha alto-estima pode variar com o meu humor, mas acho que esse é o fardo de ter ego alto mas vários problemas psicológicos, traumas e fobias...

Mas enfim, mesmo com a cabeça a mil, mãos tremulas e olhos lacrimejantes, consegui atravessar o distrito até a cobertura que infelizmente divido com meu pai. 

Eu posso ou não ter furado um ou dois sinais vermelhos no caminho... mas meu pai é vice prefeito mesmo, multa eu não vou receber e acidente... bem, eu sou um ótimo motorista, mesmo nesse estado.

APOCALIPSE/ DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora