Romance e Tragédia

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P.S.: Essa história não se passa no mundo de Instrumentos Mortais, por mais parecidas as circunstancias. O personagem que vai aparecer aqui é de lá, mas apenas ele foi deslocado. Não façam teorias sobre o futuro da fic comparado a aquele universo, pois possuem divergências enormes. 

❤💚❤💚Harry Pov❤💚❤💚

Dizem que alegria de pobre dura pouco, mas o engraçado é que eu sou podre rico e tenho praticamente um sugar Daddy com centenas de anos a mais que eu e dono de três dos quatro distritos de NY... e mesmo assim não tenho um minuto de paz. 

O final de semana dos jogos passou e a terrível segunda feira se fez presente. Não que eu não goste de ir pra faculdade, mostrar o quanto sou inteligente, conversar com a Mione... mas é que é muita humilhação por um diploma. 

Provas e mais provas, seminários, trabalhos... eu juro que meu lugar mental feliz hoje em dia é eu esfolando a cara do Machado de Assis no asfalto. 

Ah, e também tem o pequeno fato de que Regina e Rowena terem decodificaram a próxima estrofe da profecia do apocalipse. Que maravilha. 

"Belzebu é guloso 

e nunca se satisfaz,

por isso dos próprios filhos

se desfaz.

Magia deve ser devorada 

só assim o apocalipse se agrada"

Repassei a profecia pela décima vez na minha cabeça, ainda tendo aquele sentimento interno que me diz que meus pesadelos tem alguma coisa haver com isso, o que certamente me perturba... 

- Ei sweet, você está pensativo de novo. Calma, as coisas vão se acertar dessa vez. Teremos respostas - Draco disse tirando uma das mãos do volante e colocando na minha perna que já estava jogada em cima do seu colo. 

Amo andar de carro assim com ele.

Não sei quem da festas em plena segunda feira a noite, mas Dray, eu e os outros (só os mais civilizados e poderosos de nós, pois queremos passar uma boa impressão) estamos indo encontrar esse tal feiticeiro do Brooklyn que pode ter algumas respostas pra nos ajudar evitar a quebrar esse selo. 

- Dray, eu consigo sentir que as coisas estão mudando. As pessoas estão mais apreensivas, nervosas... é como se mesmo sem saber, sentissem que o fim do mundo está próximo. E pelo que a Luna acha, isso só vai piorar se mais selos se romperem... não podemos deixar, simplesmente não podemos... 

- E não vamos. Magnus é irmão da Pansy, e se você acha nossa híbrida fantástica na magia é porque não o conheceu. O quinto selo parece ter haver com os bruxos filhos de Belzebu, e muitos dele estão sob o comando do Magnus, ele quer protege-los tanto quanto nós. Vai da tudo certo. 

Finalmente estacionamos e saímos da Penélopy, e logo atrás os outros fizeram o mesmo de seus respectivos carros. Nunca vou entender porque vir cada um em um com o seu sendo que só somos cinco. 

A rua era uma típica rua do Brooklyn, cheia de fábricas e galpões abandonados que ficam ainda mais sinistros a noite. Além dos diversos lofts como os meus, e pelo visto, como os do tal Magnus. Música saída da moradia logo a cima de nós, agitada e contagiante. Nosso destino. 

- Quem dá uma festa em plena segunda feira? - Não resisti em perguntar. 

- Quando se vive centenas de anos, os dias da semana não são empecilhos para nada - Pansy disse animada se aproximando. 

Ela estava peculiarmente arrumada hoje, um salto fino, maquiagem pesada no rosto... foi ai que olhei para os outros e percebi que todos estavam chiques assim. Luana usava um decote que eu certamente podia ver até sua alma de tão grande, Blaise estava com um dos seus melhores ternos, e até mesmo Draco estava impecável, estilo mafioso dono da porra toda. 

APOCALIPSE/ DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora