Scared batatinha?

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❤💚❤💚Harry Pov❤💚❤💚

Então eu o vi em cima de Draco, e soube que tinha que agir. 

O cheiro a minha volta era de carne queimada, sangue e fumaça. Os sons de tiros, espadas, gritos... Nunca estive em uma guerra, mas nesse momento condenei todas as histórias fúteis que li onde o povo inventava motivos fúteis para conflitos bélicos. 

Tipo, Elena era tão bonita assim? Imagina 100 anos de algo como isso? 

Mas o pior de tudo era a ansiedade e o medo que me corroíam, me fazendo ter que me esforçar para um caralho para não surtar e impactar os sentimentos das pessoas a minha volta. 

O medo do fim finalmente chegar. 

O medo de um dos barulhos de corpos caindo ser de algum amigo, de alguém da família... 

O medo de Riddle matar o amor da minha existência como estava prestes a acontecer. 

Sabe, o medo de acontecer algo consigo é algo que nos faz a gente fazer coisas loucas, mas o medo de machucarem quem você ama... isso te torna pior que uma bala perdida, ou melhor, uma flecha perdida. 

Mas dessa vez, minha mira era o meu contrário. 

E eu mirei bem, mesmo sem saber se foi o bastante... 


7 Horas antes: 

Depois de deixar Scorpius no bunker e rezar para que as proteções tenha sido o suficiente para o manter aqui com nosco em vez de sabe se lá onde metade da população foi, fomos chamados de volta em Hogwarts com urgência. 

Era impressionante o quanto o exercito de infernais já tinha se organizado nessas 2 horas e poucas que estivemos fora. 

As tochas se faziam presente, trazendo a luz que a tempestade não caída a cima de nós impedia de chegar. E o crepitar do fogo montava o caminho de um acampamento com poucas barracas de descanso, mas muitas, muitas mesmo, de preparação para a batalha. 

Lúcifer não estava brincando quando disse que os dele estavam prontos para tudo o que vier desde que possa ser morto.

Enquanto andava pelo jardim que costumava ser um lugar familiar e aconchegante, onde brincava com Scorpius, onde o Draco doninha se escondia de mim, onde lutei com Dray, onde tentei aprender a voar, e onde muitas vezes bebi até quase cair com minha família contando histórias de tempos melhores... conseguia listar as diversas maneiras distintas de matar alguém com o que se dispunha lá. 

E isso era pra ter me assustado, mas acho que não tenho mais essa capacidade. 

Havia uma grande tenda, mais acessível do que as salas internas de reunião, com uma mesa de madeira grande e muitas pessoas em volta com caras de frustradas. 

E é obvio que foi para lá que nos dirigimos quando chegamos. 

Ao adentramos nela, todos pararam de conversar aos sussurros apreçados por um segundo e nos olharam. Foi Luna que quebrou o silencio correndo para abraçar Draco e dizer: 

- Finalmente. Scorpius? 

- No bunker, mas não sabemos se estar bem... as pessoas desapareceram. 

- Sabemos, um terço da máfia desapareceu - Blaise disse de braços cruzados, olhando para o mapa da mundi a sua frente, com circunferências concêntricas, como se fossem as oscilações de um terremoto saindo de Nova York em direção aos outras cidades, países e continentes.  

- Quem? - Draco disse engolindo em seco, e só por conhecer muito bem suas nuances, já previ sobre o que ele estava falando, e me obriguei a me prepara para a resposta. 

APOCALIPSE/ DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora