O fim da tempestade

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💚❤💚❤Draco Pov💚❤💚❤

- Podemos fazer isso do jeito fácil, ou do jeito difícil. Não encha a porra da minha paciência e escolha o mais rápido - As minhas palavras saíram ásperas, quase que como adagas. O que refletia bastante o meu humor pra falar a verdade.

- Por favor, escolha o difícil e mais demorado - Em contrapartida, Pansy quase implorou animada, brincando de girar sua adaga entre os dedos. 

Estamos em um galpão da Slytherin onde bem... não ocorre coisas muito sadias e corretas. 

Ele é mal iluminado, afastado do centro, e evito vir aqui por causa dos ratos e gritos. Mas quando temos que fazer coisas extremas como assassinatos, torturas... é necessário. 

Vocês já entenderam porquê minha amiga está tão animada. 

- Eu nunca vou falar - A mulher que estamos interrogando afirmou. 

Havia sangue seco por toda a face dela, uma ou duas costelas quebradas e coisas assim que ocorreram no caminho de traze-la. 

- Todos falam. Alguns duram mais, outros menos... mas no final, todos abrem a boca. E aposto dez conto que você fala em menos de vinte minutos - Blaise disse enquanto digitava no celular como se não estivéssemos fazendo nada de mais. 

Na verdade isso é até que rotineiro quando se tem uma máfia, apesar de hoje ser mais pessoal. Estamos quase chegando na pessoa responsável por cortar os cabelos da Tonks, e assim retirar a marca dela. 

Minha amiga está aguentando firme, mas sei que isso a abalou. Não ter mais poderes, ser um sobrenatural caído... por isso estamos aqui, para conseguir justiça por ela. 

- Eu só vou perguntar mais uma vez, e para cada resposta errada você irá sofrer as consequências - Foquei de novo em acabar logo com isso. Quero ir logo para o hospital. 

Harry ainda não acordou, e já faz dois dias.

- Eu não tenho medo de um soco seu - Admito que a mulher é valente... ou incrivelmente burra. 

- E não deveria. Eu não ousaria tocar em você, pois ao contrário da sua laia, eu tenho honra. Você deveria era se preocupar mesmo é com a Pans. Ela é completamente doida - Falei e Pans avançou com o soco inglês entre os dedos de uma das mãos e uma adaga curva na outra. Em conjunto com o olhar sádico e um sorriso perverso.  

Os slytherins seguem um código, e está nele que nenhuma pessoa que se considera do gênero masculino deve encostar um dedo em alguém do feminino se tiver outra opção. E por isso Pansy vai bater enquanto eu faço as perguntas. 

Bom que não borro a minha unha que acabei de pintar, já que rui a que pintei ontem de tanta ansiedade, e a de ante ontem e assim vai...

- Você é um membro da gryffindor?

Me sentei na cadeira de metal olhando fixamente para a mulher castanha amarrada na minha frente. 

- Vai tomar no cu - Ela balbuciou logo antes de gemer de dor quando Pansy acertou um soco bem na sua clavícula. Fazendo o metal entre os seus dedos ficar marcado na pele da mulher.

- Você sabe quem foi o responsável por quebrar o último selo? Onde podemos encontra-lo ou encontra-la? 

Ela permaneceu em silêncio, então Pans fez um corte superficial na sua bochecha, fazendo sangue fresco escorrer. 

- Como vocês conseguiram traduzir o selo? Como sabem da profecia do apocalipse? - Retornei o interrogatório. 

- Sua mãe me contou quando trepamos ontem a noite, logo antes de gemer o meu nome  - A mulher tentou gritar e eu engoli em seco travando o maxilar para manter a calma. 

APOCALIPSE/ DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora