Quando chegaram nesta nova terra, foram protegidos pelos Seres Elementais, Misticos e Ancestrais. Os lobisomens se desenvolveram, aprenderam a controlar sua transformação e a se misturar com os homens sem serem descobertos.
Aprenderam a viver pacifi...
A gestação de Amora correu tranquila depois daquele dia e nada de mais aconteceu.
O dia do parto se aproximava e agora ela estava realmente presa a cama por causa do tamanho dos bebês. Amora era pequena e três bebes lobisomens eram demais para seu corpo franzino.
Aquela noite Amora recebeu uma visita inesperada.
- Amora, minha filha, acorde. Preciso lhe falar urgente. É muito importante.
Amora acordou e se viu diante da Deusa da Lua.
- Minha Deusa, me perdoe se não me levanto, mas já não posso mais.
- Não é preciso. – ela olha nos olhos de Amora – Preciso que preste muita atenção ao que vou lhe falar. O dia do nascimento esta muito próximo e preciso que você garanta que não haverá nenhum humano durante seu parto. Uma dessa crianças é muito especial e no momento em que nascer isso ficará claro. Quanto menos pessoas estiverem presentes, melhor. Estarei cuidando de você. Não se preocupe. Diga exatamente isso ao médico que irá te ajudar. – ela toca a cabeça de Amora – Eu te abençoo em nome de todos os seres místicos com vida longa, saúde e muita força.
E ela desaparece.
No dia seguinte pela manhã Amora conta a Parker o acontecido e eles chama o médico para uma conversa.
Depois de tudo acertado era só esperar a hora dos bebes nascerem.
Toda a família de Parker havia se mudado para o castelo de Amora a fim de garantir a segurança dos bebês. Ranian era quase tão neurótico quanto Parker...
Quando o dia do parto chegou foi uma correria. Amora entrou em trabalho de parto durante o café da manhã. Ela custou a perceber até que as contrações ficaram um pouco mais fortes.
Parker, mesmo odiando portais, abriu um para o hospital e toda a familia seguiu junto.
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O medico já tinha deixado tudo preparado, e pra segurança de todos, ninguém havia sido avisado sobre o parto da Magna das Bruxas. Depois que as crianças nascessem, fariam um comunicado.
Apesar de sentir uma dor que jamais pensou existir, Amora estava feliz. Era hora de conhecer a carinha daqueles bebes que a chutaram durante cinco meses.
O primeiro a nascer foi Thomas. Ele chegou chorando a plenos pulmões, vermelhinho e muito, mas muito mal-humorado. Quando parou de chorar, tinha uma ruguinha na testa. Amora riria mais se não fossem as novas contrações chegando com força total.
Agora quem apareceu foi Clara, era uma gotinha branca como leite e de cabelos escuros como de Parker. Também chorou assim que os médicos a retiraram. Mas parou na hora que ouviu a voz de Parker
- Calma meu amor. Papai esta aqui e vai proteger você.
Na hora a danadinha parou de chorar e fez força para virar sua cabecinha para o lugar de onde vinha a voz.
Parker só faltava explodir!
A terceira menina deu trabalho... Amora começou a perder muito sangue e se não a tirassem logo, mãe e filha poderiam não sobreviver.
Com muito esforço o médico conseguiu retirar aquela menininha teimosa, que diferente dos irmãos não chorou. Assim que o cordão umbilical foi cortado, em sua testa apareceu a forma de uma estrela e ela começou a brilhar. Um brilho tão intenso que o médico teve que coloca-la sobre a barriga de Amora e se afastar. Aquilo durou cerca de um minuto, mas assombrou a todos.
Jamilly era linda. E assim que parou de brilhar foi a sua vez de chorar a plenos pulmões. E só parou quando foi colocada ao lado dos irmãos.
Amora desmaiou causando preocupação a todos.
Os bebes eram grandes para trigêmeos e estavam todos muito bem.
A preocupação agora era com Amora que foi levada para a UTI. Ela precisou de sangue e ficou desacordada por dois dias seguidos.
Parker só saía de perto dos bebes quando Ranian o substituía. Nesse momento ele corria para tomar banho e comer algo, em seguida ficava perto de Amora.
Bem que tentaram o impedir de entrar ali, mas foi em vão.
Quando finalmente Amora acordou e ficou forte o suficiente para ir para casa, a vida foi voltando ao normal.
Eram muitos bebes, mas não faltavam mãos para cuidar daquelas belezinhas.
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- Esta feliz meu amor?
- Voces me fazem muito feliz. Meu menininho emburrado e minhas garotinhas são o meu orgulho e minha alegria, e não teria nada disso se não fosse por você.
- Daqui a uns dois anos, podemos pensar em aumentar a familia.. que tal?
- Amora... você é louca? Nem pensar! Não vou correr o risco de perder você de novo! Já temos três filhos e tá bom!
- Só se for pra você... eu quero uma familia bem grande!
- Eles tem uma semana de vida Amora. Vamos aproveitar enquanto ainda são bebes e esquecer todo o resto.
- Tudo bem... por enquanto... – Amora beija Parker e sai em direção ao quarto das crianças que estava agitado. Era hora do banho e tinha Vovós e titias para todo lado.
Amora sorriu e ficou encostada na porta contemplando a cena. Aquelas pessoas eram sua familia e estavam todas juntas e felizes e ela faria o que fosse possível para isso não mudasse.
