Quando chegaram nesta nova terra, foram protegidos pelos Seres Elementais, Misticos e Ancestrais. Os lobisomens se desenvolveram, aprenderam a controlar sua transformação e a se misturar com os homens sem serem descobertos.
Aprenderam a viver pacifi...
O tempo passou e as coisas pareciam ter entrado na rotina. Numa rotina de paz e tranquilidade. Não mais se falava de Vladimir, Kadiel, Morgana e sua corja.
Depois que Fahrad acordou, levou somente mais algumas semanas até que tivesse alta. E já faziam 2 meses que ele estava de volta a sua casa.
Amora tinha mergulhado de cabeça no trabalho. Cuidava dos assuntos relacionados as bruxas e seguia exercendo sua profissão de obstetra no restante do tempo. Ela estava pegando todos os plantões que podia para manter sua mente ocupada.
A sua rotina era pesada. Pela manhã quando não tinha consultas ou algum parto, ela atendia seus súditos, o restante do tampo era dividido entre os plantões, suas novas funções como professora de magia das crianças e a clínica que havia inaugurado na periferia da cidade, onde atendia tanto humanos quantos os seres místicos.
Ela tinha emagrecido demais, e seu sorriso antes fácil, agora dificilmente aparecia. A única pessoa que conseguia fazer com que ela comesse um pouco, dormisse ou até mesmo desse um sorriso era a pequena Nívea que vinha melhorando cada vez mais o seu controle da magia.
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Amora sempre acabava rindo das trapalhadas da menina ao tentar fazer aparecer um objeto ou mover outro... Como uma vez que ela tentou fazer aparecer um bolo durante o lanche da tarde e o mesmo materializou-se em cima da cabeça do chefe da guarda. Um homem sério e de poucas palavras. O pobre coitado tinha bolo e calda de chocolate por todo lado... E quando se esperava que ele fosse se aborrecer, o mesmo passou o dedo na bochecha suja e o levou a boca. Provou e disse:
- Está gostoso, parabéns a cozinheira, mas gosto de comer bolo com café... – e caiu na risada. – Mas por favor, eu prefiro ir buscar... não quero ter uma queimadura...
Amora riu muito e dispensou o pobre coitado pra se limpar.
- Desculpe Magna... eu nunca consigo acertar o lugar pra onde mandar as coisas...
- Não tem importância meu amor – disse Amora – é assim mesmo. Tem que exercitar bastante. De preferencia lá fora... com coisas que não machuquem ou sujem ninguém...
- Tá bom – disse a pequena desanimada
Apesar da mesa estar cheia de coisas gostosas, Amora se desculpou dizendo que estava cansada e se retirou para o quarto sem nem mesmo ter tocado na comida.
Alana e Gael, pais de Amora estavam muito preocupados e já não sabiam mais o que fazer. Fahrad havia mudado muito e seus pais não permitiam que Amora sequer chegasse perto dele. Haviam boatos de que seus pais tinham enfim encontrado uma noiva para ele e que o casamento não demoraria a acontecer. Cada vez que o assunto surgia era visível a dor de Amora.
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