- 16 - Tempo

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Votem e comentem, imploro!

Lukas narrando.
...

Recuso a ajuda de Luisa garantindo a eles que ainda posso andar, Ramona se levanta antes que qualquer consiga ofereçer a ajuda, e mesmo cambaleando permanece tentando parecer durona, Brenda ia ofereçer ajuda mas Luisa só balançou a cabeça segurando seu braço.

-Ela não gosta de parecer fraca.- explica saindo do ringue e minha tia Jasmine ri.

-Parece alguém que eu conheço.- sussurra com cinismo fazendo minha mae fazer careta sorrindo.

-vamos?- Ramona pergunta quando o elevador se abre e nos entreolhamos antes de ir até ela.- Posso vir aqui depois? De novo?- Pergunta a Luisa sem olha-la.

-Algum dia,com permissão.- fala,vejo Ramona morder o labio contendo um sorriso e solto uma risada nasal me apoiando na parede do elevador.

-Já vamos voltar?- Pergunto e meu pai assente ao meu lado.- Mas a mafia russa vai simplesmente sair correndo?

-Claro que não, eu coloquei eles pra correr.- Fala convencido piscando e solto uma risada debochada o fazendo sorrir.

-Como conseguiu as cicatrizes?- Pergunta Brenda,chuto seu pé devagar balançando a cabeça e ela arqueia a sobrancelha.

-Qual delas?- Luísa pergunta sem expressão.

-As maiores.- continua Brenda,ninguém intervém, acho que curiosos de mais pra saber, ate a propia Ramona parecia não saber. Pelos segundos sem respostas em um silêncio longo acho que ela não vai responder,mas abruptamente sua voz prenche o elevador carregada de calma e hesitação ao mesmo tempo.

-É de um xicote.

-Tem... arame. - sussurra Jasmine depois de pigarrear.- marquinhas de arame,ou algo do tipo.

-Não vi do que eram,mas parecia mesmo ter,era um xicote com algo,doeu.

-Foi pro hospital?

-Uma mulher louca que fazia chás estranhos me curou,acho que era feitiçeira,sorte dela não ter nascido em 1800.- Comenta assim que o elevador para e vira o rosto sorrindo.- Já faz tempo, quase nem dá pra ver, não pensem nisso, é dramatico de mais, até pra mim.- fala saindo do elevador e até a propia Ramona hesita antes de acompanha-la. - Luisa Muller, quem de vocês viram o Perigo e uma criança?- Pergunta alto e todos desviam o olhar das suas tarefas para olha-la.- Não vou repetir.- fala entre dentes, todos apontam um corredor em obediência e a seguimos quando ela segue o corredor que indicaram.

-Você não tem tanta moral assim pai.- comento baixinho e ele me empurra me fazendo gemer de dor parando de andar por um momento, ele sorri indo a minha frente sem hesitar.- Ai.

-Fraco.- comenta quando o alcanço novamente e serro os olhos o olhando, ele continua sem me olhar com seu sorriso de canto debochado e convencido.

-Narci...- começo e me interrompo quando Luisa para em uma porta.

-Não acredito que estão aqui.- sussurra respirando fundo e olha pra Brenda.- A culpa não é minha.- fala e Brenda a fuzila dando um passo a frente ameaçador e Luisa abre a porta sussurrando algo incompreensível. Summer e Perigo estavam concetrados vendo algo em miscroscopios,um corpo pálido coberto com um pano branco da cintura pra baixo estava um pouco afastado deles e a sala parecia um freezer.

-Santo deus...- Resmunga Jasmine fazendo sinal da cruz, faço também meio desengonçado fazendo Ramona segurar o riso com a banalidade que o faço.

-Ah, oi mãe!- Cumprimenta Summer erguendo o olhar.

-Fechem a porta!- reclama Perigo,entramos hesistantes e o obedecemos. - Como estão meus leococitos?

Entre cicatrizes e recomeços - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora