- 49 - Je vous aime

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Desculpem a demora, não estou conseguindo dar conta dos B.O's na minha vida mas vou tentar postar mais amanhã!!! Eu juro! Não desistam de mim:/

VOTEM E COMENTEM!!!!

Luísa narrando
...

- O que houve?- Pergunta confusa, eu iria aproveitar o inesperado bom humor da Lua e resolver de vez nossas intrigas. Alex estava certo, não dava mais pra continuar com essa briguinha cansativa, eu já fui quase uma filha pra Lua, logo no começo do relacionamento com o Coringa, ela fazia meu prato favorito as quintas quando eu tinha folga no meu novo trabalho como bartender em uma boate de luxo que dessa vez, graças a deus, não era comandada por dona Morte. Me abraçava e ria comigo de coisas banais. Eu não esperava nada daquilo novamente mas eu queria pelo menos uma bandeira branca.

Queria poder ter me despedido e pedido desculpas ao Barão também, pelo stress que ele deve ter sentindo enquanto ainda estava vivo.

Penso e desvio o olhar de Lua por um momento.

-Meus pesamês, pelo Barão.- Explico de voz baixa, ela se senta na poltrona a frente da mesa.

-Obrigada. - Sussurra. Puxo a outra poltrona ao seu lado me sentando e a surpreendendo pela aproximação, Coringa iria contar para o resto da família sobre nosso relacionamento, mas eu insisti que poderia falar com sua mãe, só esperava não me arrepender. - O que houve?- Pergunta desconfiada.

-Estou namorando seu filho.- Falo rápido e ela me encara por vários e longuissimos segundos e depois se meche desconfortavelmente na poltrona. 

-Nem fudendo.

-Não é brincadeira, estamos namorando, e não precisamos da sua aprovação, mas eu tenho certeza que o Coringa ficaria mais feliz se tivesse, e eu gosto de fazer aquele louco feliz então aqui estou. Eu sei que eu tenho muitos problemas...

-Ênfase no muitos.- Ela resmunga balançando a cabeça ainda desacreditada e continuo.

-Mas você não percebe que eu e seu filho sempre voltamos?

-Claro que sim, eu não sou cega, vocês não conhecem a palavra superação não é?

-Infelizmente não. Eu amo o Coringa e gostaria de melhorar a relação que eu tenho com você, o que me diz?

-Eu posso dizer não?

-Poder ate pode, mas até quando não vai aceitar? Já tem um neto de 16 anos que eu não sei se lembra mas tem meu sobrenome, eu sou da família.

-Eu sei que é, infelizmente família não se escolhe.

-Quem me dera.- Resmungo revirando os olhos.- Por favor Lua, vamos tentar de novo.

-Se eu fizer isto vai ser por causa do meu filho e do meu neto.

-Estou fazendo pelo mesmo motivo.- Retruco oferecendo minha mão. - Vai ter que me aceitar uma hora ou outra, e eu sei do seu segredo que acha que ninguém está vendo.

-Como é?

-Aceite a nova chance. Vamos tentar de novo.- Repito ainda com a mão estendida, ela me olha com um pouco de rancor mas por fim suspira e aperta minha mão me fazendo sorrir e suspirar finalmente. 

-Aposto que qualquer um que faz um acordo com você se sente fazendo com um demônio. - Resmunga me fazendo rir. - O que você sabe sobre mim?

-Você tem um namorado novo e ainda não contou pra família. 

-E você anda com um par de alianças de noivado e não tem coragem de pedir meu filho em casamento, por isso só estão namorando. - Ela solta e arregalo os olhos, Lua gargalha balançando a cabeça.- Luísa Muller, eu desisto de tentar entrar em seu caminho, se quer tanto amar meu filho então vá em frente. Só não  diga meu segredo a ele porque eu também sei o seu.

-Você é ardilosa Lua.- Eu brinco com um sorriso e ela dá de ombros com um sorriso também.- Feito, mas não arruine meu pedido. 

-Só se eu puder ajudar com a decoração.

-Não, ninguém vai, se depender de mim só quem vai saber do casamento antes da cerimonia será o seu filho. 

-Você nem tem tempo pra decoração! Todos vão querer ajudar!

-Não, não. Vai causar uma confusão de tanta opinião, só vou ouvir o Breno e no máximo um pouquinho da opinião de vocês, meu casamento, minhas regras.- Aviso enquanto me levanta e ela faz careta. - Vai dizer que estou errada?

-Ah não, queria eu ter dito isso a mãe do Barão quando nos casamos.- Resmunga desviando o olhar e rio.- Mas foi lindo. Quando parei de escutar ela. 

-Não tenho duvidas.- Sussurro com um meio sorriso.- Vou pedir no ano-novo. Eu acho.

-Só não deixe pra muito tarde, o dia certo não existe, todos os dias podem ser o dia certo.- Ela fala se levantando e concordo devagar a observando ir até a porta. 

-Não vai desejar boa sorte?

-Depois de tantos anos ainda precisa?- Retruca irônica e dá uma risadinha antes de sair do escritório e me deixar sozinha. 

Me sirvo de conhaque e alguns vários minutos depois a porta é aberta e Breno entra trancando a porta assim que atravessa.

-Tire a camisa, me dê esse privilégio. - Brinco sorrindo enquanto levo o conhaque aos meus lábios. Sua camiseta estava meio desabotoada e as mangas estavam erguidas até seus cotovelos, ele estava muito bonito. 

-Foi tudo bem?- Perguntou vindo até mim e assinto me sentando em cima da mesa, ele fica entre o meio das minhas pernas observando eu tomar minha bebida. - Certeza?

-Ela apoia nosso casamento inexistente, nossos goldens inexistentes e nossas outras 2 crianças inexistentes. e nossa realidade. Deu tudo certo Coringa. - Lhe tranquilizo sorrindo de canto e ele suspira. - Me beije.- Sussurro em pedido. - Por f....- Ele me interrompe me beijando e deixo o copo de lado para conseguir por as duas mãos nele, apreciando aquele corpo difícil de manter, desabotoei sua camiseta e passei os dedos pelo seu V no abdômen.

-Voce disse que não se importava se eu fosse ou nao pra academia.- Comenta em um sussurro. - Parece bem atraída pra quem não se importava.

-Nao diga besteira, deve parar se estiver fazendo isso por mim porque eu sempre estive fudidamente atraída por você. Sempre foi mais que suficiente pra mim.

-Eu te amo Luísa Muller.- Sussurra se afastando pra tirar o cinto e eu pego lhe observando enrrolar o cinto nas mãos enquanto me olha nos olhos. - posso falar pra você em quantas línguas desejar.

-Sempre tive uma queda por franceses.- Sussurro provocativa e ele sorri deixando o cinto de lado e vindo novamente até mim, minha camiseta tambem era de botões, em movimentos rápido ele simplesmente rasgou e todos eles voaram por toda a sala e pelo impulso eu saí de cima da escrivaninha ficando mais ou menos em pé e extramamente colada a ele. Então ele se inclinou e sussurrou em meu ouvido.

-t t'aime alors. - Ele ergueu o meu cabelo e me beijou na nuca segurando minha cintura com força e eu senti o seu pau excitado.

-Italiano.- Sussurro tirando o que sobrou da minha blusa dos ombros.

-J'ai toujours le temps de dire à quel point je t'aime, puis-je le dire alors que je pénètre en toi encore et encore jusqu'à ce que tu sois fatigué ?

-Filho da mãe, meu italiano está enferrujado.- Soco seu peito lhe fazendo rir.- Traduza!

-Nunca. - Sussurra e me beija rindo enquanto bato em seu peito, até que eu paro de lhe bater e ao invés disso tiro nossas roupas.

...

Entre cicatrizes e recomeços - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora