Entre cicatrizes e recomeços - Livro 2

- 31 - Baile de máscaras

Não revisei esse capítulo então minhas desculpas, mas espero que esteja bom, algum dia eu corrigo de verdade, um dia.

De qualquer modo, feliz quase ano novo!
Espero que 2022 seja melhor para todos nós:)

Beijos, aproveitem o capitulo!

Coringa narrando.
...

Viro o champanhe recebendo um olhar confuso de Luísa que bebericava pacientemente e aponta com uma inclinação de cabeça para Verônica e Carol vindo até nós, Verônica uma antiga ex e Carol a esposa de PH que já tentou dormir comigo e eu recusei na época por namorar Luísa, e receio que guarde uma irritação por Luísa de longa data por que desde sempre vem nos alfinetando quando nos vê juntos.

-Lembra daquele baile?

-Onde tivemos que enterrar um cara? - sussurra e concordo a fazendo sorrir assentindo. - Tivemos que cavar.

-Você reclamou tanto...

-Ainda assim fiquei cavando com você.- completa e concodo segurando o riso.

-Mas me deixou quando o buraco tinha trinta quarenta centimetros!- Ela esconde um sorriso bebericando mais do seu champanhe.

-Céus acho que te reconheçeram.

-Droga.- resmungo pigarreando ainda sem direcionar o olhar a elas novamente e Luísa desvio o olhar também. Ainda assim elas vem em nossa direção me fazendo xingar baixinho

-Olá...- sussurra Verônica erguendo a mascara e forçamos um sorriso.- Sabe,todos estão tentando adivinhar quem são vocês. Então,por que não nos dão o prazer da identidade real de vocês?

-Mas pra que a máscara se não pra manter o mistério?- Provoca Luísa ainda sorrindo e concordo, o rosto da Carol que agora tinha cabelos loiros bem curtos e a boca mais preenchida não estava mais com seu corpo "perfetinho" de quem tanto se gabava mas finalmente parecia um ser humano normal, ao contrario de verônica que havia deixado o cabelo moreno crescer e tinha a cintura esmagada por um vestido, me pergunto com quem ela estava pra comparecer em algo assim, era uma traidora e manipuladora então eu não me admiraria se me dissessem que estava casada com alguém tão horrível quanto ela.

-O mistério é realmente necessário? - Pergunta Carol, sua máscara já devia estar perdida a muito tempo, alguns estavam mesmo sem máscara, outros seguravam elas em frente ao rosto mas uma grande parte ainda estava bem mascarado.

-É um baile de máscaras, não tem realmente muita graça sem elas.

-Então são anônimos?- Pergunta e olho pra Luísa que retribue o olhar antes de voltarmos a olha-las.

-Se quiser por assim...- resmunga e ergue a taça pra um garçom que carregava vinho, ele vem até nos preenchendo nossas taças com o liquido caro e inclina a cabeça em cumprimento antes de se retirar novamente.

-Não consigo me lembrar de onde ouvi a voz de vocês, mas seu rosto me é estranho...- Elas falam, minha voz realmente mudou e se tornou mais grossa e aveludada, e com tantos anos se passados sem termos nós visto não é incompreensível que ela não se lembre dos meus traços.

-Podemos tentar adivinha-los?- Carol pergunta.

-Quer que concordemos se acertarem?- Elas concordam e dou de ombros.- duas chances para cada, acha justo querida?- pergunto voltando o olhar pra Luísa que concorda com um aceno de cabeça e um pequeno sorriso.- vão em frente. - falo bebericando vinho.

-Sem pistas?

-Já nos viram antes, e acha que nós estarmos aqui é impossível.- fala Luísa, pelo seu olhar era claro que se divertia com a situação, realmente elas eram até aturáveis agora, pelo menos se fossemos anônimos.