- 34 - Não é sua culpa

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Desculpem pela demora, vou tentar postar com mais regularidade, eu prometo!

Enfim, votem e comentem tá bom? Espero que gostem:)

Coringa narrando.
...

Ficamos em silêncio todo o percurso e quando  chegamos no alto e largo prédio de Luísa as paredes e janelas de vidro espelhado que não permitia ver o que acontecia lá dentro mas nos deixavam ver o lado de fora, nós entramos logo depois de Christina e Ramon subirem,os carros foram colocados na enorme garagem do prédio onde havia uma fileira de SUV'S pretas e alguns outro carros de luxo e blindados, quando de dia normalmente havia mecânicos ali trabalhando, checando e reparando os carros.

Quando a porta do elevador se abriu acompanhei Luísa que andava com fluidez pelos corredores grandes e confusos,eram muitas salas, muitas mesas e portas e placas de metal no canto das paredes em símbolos curiosos que informavam onde estava cada coisa, foi quase cinco minutos para chegarmos onde ela queria, o prédio que parecia ter uma paleta de cores para cada andar tinha uma ala de tons escuros e amadeirados,beirando o preto e o branco, mas haviam quadros abstratos com cores vivas, assim como tinha quadros de aparência quase morta.

Luisa foi até uma bancada que parecia a de um hospital e a acompanhei não prestando muita atenção no que ela dizia entretido de como o lugar poderia parecer um hospital, havia macas nos cantos e o lugar tinha um aspecto disso, uma grande porta com uma faixa nela com a mensagem em letras de formas e bem escrita: "PROIBIDA ENTRADA SEM AUTORIZAÇÃO." Mas as portas não pareciam abrir facilmente mesmo se você tentasse ir sem autorização não iria conseguir, e quando Luísa me entregou um cartão com o nome "Visitante exclusivo" e um código de segurança eu vi que realmente aquele lugar tinha uma alta tecnologia.

-Você poderia dominar o mundo.- comento em um sussurro, parecia certo somente sussurrar naquele lugar, era calmo e silencioso o que chegava a ser estranho.

-Quem disse que eu não domino?- Zomba me fazendo sorrir e com a proximidade em que andávamos sinto seus dedos baterem nos meus e ela entrelaçar eles hesitante ainda sem me olhar. Sem baixar o olhar também eu seguro sua mão mais firmemente. Andamos por mais algum tempo indo para os fundos do lugar e atravessando mais corredores e ela me leva a um único sem salas ou quadros,somente a parede de vidro de um lado e a parede dos fundos de salas aleatórias, no final do corredor havia uma sala azul com uma porta preta e uma pequena janela de vidro branca. É ali que entramos.

Uma sala bem grande com cortinas alternadas entre branco e preto,o lugar era bem limpo e frio com cheiro de lavanda, havia poltronas que pareciam confortaveis e uma grande quantidade de plaquinhas pratas de metal ocupando essa parede,era cheio de nomes mas havia um grande espaço em branco ainda. Em outro lado havia uma grande cômoda de madeira, e uma alta estante onde nas partes mais altas havia caixas de madeira fechadas, Por fim havia um grande quadro de fênix na parede e outros quadros mais pequenos com rezas de diferentes religiões. Christina e Ramon estavam em frente a uma das cortinas brancas, Ramon ligava pra alguém enquanto Christina estava apoiada em algo enquanto olhava pros própios pés.

-Trazemos os corpos dos que morrem pra cá, é onde a família se despede. - Explica Luísa em um sussurro, Christna ergue o olhar quando vamos até ela, havia uma maca vazia ali. -Onde ela esta?- Pergunta com um suspiro, aperto um pouco sua mão tentando lhe dar algum conforto.

-Necropsia. O ferimento da bala não era tão grave e queremos um registro certo de qual foi o motivo da morte, vai demorar pelo menos três horas até ela estar pronta. Mas precisamos da autorização do responsável, não temos certeza como Madelyn ou a própria Blair queria.

-Acho que ela não queria estar morta.- resmunga Luísa indo em direção a cômoda e retirando de lá uma caixa de lenços e álcool em gel.- Nenhum sinal da Madelyn? - pergunta limpando as mãos e ela inclina a cabeça em direção a Ramon que estava no telefone, vou até Luísa limpando minhas mãos com o álcool também.

Entre cicatrizes e recomeços - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora