- 50 - Não me deixe

193 15 4
                                    

Esse capitulo deu bastante trabalho e para melhor compreensão vai ser narrado na 3° pessoa

E apresenta gatilhos, sofrimento e lagrimas, é um capitulo extenso então se acomodem e peguem uma água. Respirem fundo e vamos lá.

Perdoem qualquer erro de escrita aliás.

~X~

O lugar era sujo e mal iluminado, somente uma lâmpada embutida retangular que ilumaniava a parte central do salão. Havia outras duas mas ambas estavam queimadas. Custou para Luísa achar o interruptor e poder ligar aquela coisa.

Haviam chegado antes da meia noite, exatamente 30 minutos na verdade, mas ela queria conhecer o lugar e ronda-lo antes. Haviam duas entradas como haviam lhe dito mais cedo, quando arquitaram aquele plano e Coringa se mostrou muito bom ganhando um pouco da confiança de todos do esquadrão que participava daquela missão. 

Uma das entradas era a principal que ficava de frente ao final do longo salão onde se podia ver a cozinha e provavelmente um deposito, havia uma outra grande entrada lateral que dava acesso ao centro do salão, um antigo restaurante.

Percebeu Luísa vendo a bancada velha e cheia de poeira onde haviam cardapios abandonados ali, as paredes da cozinha eram acizentadas, havia acontecido um incendio ali muito provavelmente. E o deposito também devia dar acesso a escada do segundo andar daquele muquifo.

---Então?- Perguntou Perigo no fone de sua orelha a assustando um pouco.

---Empoeirado e deploravel.- sussurrou Luisa em resposta. Parecia assustador falar alto naquele lugar.

---Estamos te vendo. Fique onde a luz alcança porque é onde alcançamos também.- Pede Alex que havia se colocado naquele plano quando soube que Valquíria havia sido sequestrada. Seu marido não gostou da ideia do seu homem correr perigo mas também ajudou na missão conseguindo os mais impossiveis e obscuros detalhes daquele lugar e da Dona morte com ajuda da equipe de Luísa a qual Brian se apaixonou.

---Luísa.- Reclama Coringa quando ela faz justamente o que Alex pediu para ela não fazer.

---A entrada principal não nos fornece muita visal do centro mas atiramos muito bem daqui. Então Luisa. Fique com as costas viradas para cozinha e os deixe ficar de costas para a entrada principal.- Fala Brenda, outra que havia se colocado ali. 

---Com todo respeito chefe... O que está fazendo?- Pergunta Hazz enquanto Luísa estava distraida de mais tentando cortar os nós pesados das varias cordas que trancavam o deposito.

---O que tem no deposito?

---Se afaste dai.- Fala Coringa subitamente e ela para por um momento.

---Corpos cremados.- resmunga Gaby e Luísa solta uma risada baixa e nervosa.- Achamos que é ai que eles deixaram. Esse era o restaurante de uma antiga familia de mafia que literalmente cozinhava comida humana.

---Okay já entendi, não preciso saber mais.- Fala com nojo na voz se afastando e voltando para área da luz, estava de colete por baixo de uma blusa branca, usava uma jaqueta de couro preta e uma calça preta de joelhos rasgados juntamente com uma bota com um pequeno salto que a deixava esconder uma adaga ali. Seu cabelo estava preso em um coque bem feito no alto da cabeça com duas facas escondidas enfeitando o penteado e somente duas mechas do seu cabelo estavam soltas, estava entre bonita e atorrerizante segurando uma glock e uma grande e pesada bolsa de dinheiro a qual ela jogou aos seus pés fazendo uma grande nuvem de poeira subir. 
---Patético.- resmungou baixinho cruzando os braços e apertou, ou pensou apertar, o botão que desligava seu microfone quando começou a cantarolar baixinho.- Se essa rua, se essa rua fosse minha...- sussurrou fechando os olhos

Entre cicatrizes e recomeços - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora