Especial de Natal pt1

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[9 meses depois...]

Nove longos meses haviam se passado depois de toda aquela confusão, para quem não lembra depois de três anos eu resolvi fazer uma simples viagem para os EUA e encontrei o motivo da minha maior raiva e paixão. Encontrei também a garota doida que ele estava envolvido que perseguiu eu e minha família, atirou em meu sobrinho e ele quase não resistiu, atirou na perna da minha melhor amiga, matou o Kenny Ackerman e depois foi morta pelas minhas mãos.

— É... Pelo visto eu não consigo ter uma vida normal.

Nesse momento falta apenas 1 dia para a véspera do Natal, estávamos todos animados principalmente o Bryan, será um momento marcante para ele pois desde que voltamos ele começou a fazer terapia, algumas vezes ele ainda tem pesadelos sobre o que aconteceu e umas crises de pânico mas a Mikasa ajuda ele o máximo que possível, ela se tornou uma mãe bem mais presente na vida do filho dela.

Bryan: Mãe!!! A tia S/n está parada encarando o vento de novo! — gritou.

Mikasa: S/n para de graça e vem ajudar aqui na árvore, merda!

Eren: Você que deixou a decoração de última hora Mikasa, não joga seu estresse na S/n.

Mikasa: Como é Eren? REPETE! — segurou uma enfeite de natal em formato de bola em sua mão.

Bryan: JOGA NELE MAMÃE! JOGA NELE! — começou a rir.

Bom.. Aqui está tudo bem pelo menos, mas ainda faltava bastante coisa para ser um natal completo. Não era a mesma coisa sem o Jean e o Connie fazendo gracinha, também queria muito ter a Hange aqui comigo... e principalmente ele. Eu e o Levi mantivemos o contato, sempre que possível ele ligava para mim e me contava com estava sendo ser dono dos negócios, eu falava sobre como estava indo aqui no Japão mas não era a mesma coisa.

*Ligação de Áudio*

— Falando nele. — sorri ao olhar para o telefone.

Mikasa: Você não vem ajudar não mulher?

— Espera ai perturbação! — corri para o quarto.

[Ligação On]:

Oii Levi.

— Oi S/n. — disse meio desanimado.

— O que foi? Diz logo.

— Estou ligando agora porque no Natal não vou poder falar com você e nem com o pessoal.

— E porque não?

— Vou fazer uma viagem para o Brasil.

— Em pleno Natal?

— Os colaboradores querem antecipar, você acha que esse povo tem família para comemorar o Natal juntos? São uns pé no saco.

— Você vai viajar para o Brasil mas não pode vim para cá?

— Você sabe que onde você mora é bem mais longe.

— Sei.

— Não fica brava comigo, eu não tenho culpa!

— Eu sei que não, eu só.. sei lá.

— Não me diga que você pensou que seria igual naqueles filmes que eu chego em plena ceia de Natal fazendo uma surpresa?

— Pensei Levi! — disse irritada.

— Porra S/n... Você sabe que não é bem assim.

— Sei.. — um silêncio de formou naquela ligação, conseguia ouvir apenas o barulho do trânsito em seu telefone.

𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎𝐒𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐌𝐈𝐌; 𝐋𝐞𝐯𝐢 𝐀𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora