Capítulo 73

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Victor Augusto

—V: babi.– digo arrastado.

—B: Victor.– diz do mesmo jeito.

Dou risada e ela me acompanha.

—V: eu disse que temos que fazer isso mais vezes por semana, você não acreditou.

—B: não tinha levado muito a sério.

—V: pois devia, porque agora está assim.

—B: em minha defesa, eu pensei que você tinha morrido.

—V: mas foi só um pesadelo, eu estou vivíssimo.

—B: por isso quero aproveitar, vem vamos tomar banho.

—V: a gente evoluiu bastante, pra quem não queria nem ficar de roupa íntima na minha frente, agora tá até me chamando pra fazer amor.

—B: as coisas mudam.– diz meio corada.

—V: ficou com vergonha foi?– digo rindo e ela me acompanha.

—B: culpa sua.– fala me puxando junto com ela pro banheiro.

Já dentro do box eu ligo o chuveiro já na água quente e entro embaixo d'água.

—V: tudo que eu precisava nesse momento.

—B: já eu preciso é de outra coisa.– diz e me beija de forma intensa.

Eu retribuo o beijo e sinto suas mãos macias e delicadas passarem por meus ombros e braços, depois pelas minhas costas, meu peito, meu abdômen e então seus dedos gentis apertam minha cintura, tudo de forma calma e sem pressa.

Passo minhas mãos por seus cabelos, agora molhados, e seguro seu queixo com as mãos, no impulso acabo dando um mordida de leve em seus lábios macios.

—V: temos que descansar.– falo sem conseguir parar o beijo.

—B: podemos fazer isso depois.

—V: não vou conseguir parar se você continuar assim.

—B: não quero que você pare.

—V: deveria, não é apropriado, não hoje.

—B: você não quer? Me diga que não quer e eu paro.– diz ainda entre o beijo.

Ela sobe as mãos pro meu cabelo e puxa levemente a parte de trás passando as unhas devagar.

—V: golpe baixo.– digo e aprofundo o beijo puxando-a pra perto.

—B: nunca disse que ia jogar alto.

Ela separa o beijo e eu olho em seus olhos.

—B: você quer?

—V: eu quero, quero muito, mas...

—B: mas a gente tem que descansar.– diz revirando os olhos.

—V: sim.

Continua...

Você confia em mim? {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora