Arthur Picoli e Carla Diaz, viveram um romance intenso dentro de um programa de reality show de confinamento.
Esse relacionamento acabou sendo julgado de diversas formas possíveis e chegando ao mundo real, percebem que apenas o sentimento que nutre...
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CATARINA LIMA
Perdi meus papais quando ainda tinha dois aninhos e desde então tenho morado no abrigo com as titias. Apesar de ter muitas quianças para brincar, nenhuma delas tem muita paciência comigo. Ficam me chamando de mimadinha só porque eu sempre fico doentinha e um monte de gente tem que cuidar de mim. Fora que dizem que eu falo demais.
Uma vez quase fui adotada por uns papais, mas quando viram que eu ficava doentinha não me quiselam mais. Eu ouvi eles falarem com as tias. "Quelemos uma quiança saudável, peferimos ficar na lista de espera". As vezes eu até cholava escondido, não tinha tantas esperanças de ser adotada e ter uma família de novo. As pessoas só escolhiam os bebês. Tudo que eu pensava era em quescer, fazer trabalhamento na novela e ser bem famosa igual as mulheres bonitas na TV.
Só que o meu coraçãozinho parece que vai explodir de tanta felicidade toda vez que vejo o Tio Arthú. Tenho vontade de abraçar ele um tantão. Ele tem os olhinhos igualzinhos aos do meu papai e se peocupou comigo igual a minha mamãe. Até me ajudou com o médico que fez minha barriguinha parar de doer.
Agora eu estou aqui no cantinho esperando ele vir me ver. A titia velhinha que cuida das plantas disse que ele viria. Mas as outras quianças ficam me enchendo o saco dizendo que ele não vem.
— Ninguém vai querer você. Aposto que ele nem vem hoje. — Disse a irritante da Camila.
— Mentira, mentira, mentira — Cantei com os ouvidos tampados, mas eu via elas rindo de mim. — Meu Pa... — Coloquei a mão na boca para elas não verem o que eu ia dizer. — O Tio Arthú vem sim.
— A bobona iludida já está chamando ele de pai, gente! — Falou João rindo alto — Ele nem mora aqui, provavelmente vai embora e nunca mais vai ver ele. Eu sai correndo para o outro lado enquanto eles continuavam rindo de mim. Foi quando vi o Tio Arthú passar pela porta e saí correndo para abraçar ele. Ele tinha abraço de papai.
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ARTHUR PICOLI
A uma semana estou com o peito apertado. Não parava de pensar em Catarina. Decidi então acelerar ao máximo da campanha para ajudar o abrigo e consequentemente a menina de cabelos cacheados.