Capítulo 24

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CARLA DIAZ

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CARLA DIAZ

— C-carlinha? — Escutei uma voz me chamar na sala, enquanto tentava organizar minhas roupas na parte direita do guarda roupas do Arthur — A-amiga — Chamou uma segunda vez. Eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar do mundo. Larguei tudo que estava fazendo e sai disparada em direção a sala. 

— Pocah — Falei seu nome, enquanto pulava sem pensar muito em seu colo — Me perdoa, amiga.  — Consegui dizer antes de começar a chorar.

— Não tenho nada que te perdoar. — Falou no meu ouvido enquanto me abraçava  — Na verdade, estou me sentindo culpada por não ter percebido nada. Estava tão na cara, você com aqueles óculos escuros de todo tamanho dentro de casa, aquelas roupas de frio se tampando toda, nunca fez sentido na minha cabeça. A forma que você falava... Não era você, amiga. Como eu não vi? 

— Agora eu estou bem, pode ficar tranquila... — Me distanciei um pouco do seu abraço, para que pudesse falar olhando nos seus olhos — Eu só não quero ficar longe de você nunca mais.

— Mesmo assim, podíamos ter feito alguma coisa, sido mais atentos... — Minha amiga continuava a dizer.

— Ninguém aqui tem que se sentir culpado, eu já disse isso ontem. — Interveio Arthur próximo a nós — A única pessoa responsável, tem nome e já sendo procurando pela policia. E o lugar dele é na cadeia.

— Poquita, vamos fazer assim: Esquecemos essa parte de uma vez por todas... — Falei por fim — As coisas já estão se encaminhando, e como o Arthur disse ontem, daqui a pouco vou ter minha vida toda de volta. O importante para mim, nesse momento, é mesmo ter você aqui, pertinho de mim. — Declarei votando a me enterrar no seu abraço, enquanto deixava as lágrimas caírem pelo meu rosto. 

— O que depender de mim, você não sai de perto nunca mais. — Me permiti ficar ali no seu abraço por alguns minutos aproveitando para matar a saudade.

— Dinda — Gritou Catarina correndo na nossa direção — Nesse momento percebi que, além dela ainda ser amiga do Arthur, era madrinha da filha dele — Desci do colo da Pocah na mesma hora para que ela pudesse pegá-la — Você viu Dinda, que a moça bonita da foto, agora vai fica aqui com a gente? — Questionou empolgada e eu não tive como não ficar feliz com ela falando desse jeitinho — Espera — Parou por um segundo olhando para Pocah e depois para mim — Vocês estão chorando? — Analisou ao ver nossos rostos, vermelhos e molhados.

— Estou vendo minha pequena, e é por isso que estamos chorando, estávamos morrendo saudades uma da outra.  E mais uma coisa, além de bonita, ela é legal, boazinha, carinhosa, gentil, maravilhosa, tem um coração do tamanho do mundo — Dizia cada adjetivo contado nos dedos — Ela pode ser sua Ma...

— VIVIANE — Gritei quase que ao mesmo tempo que o Arthur, fazendo a pequena levar um susto. Ela iria literalmente dizer que eu poderia ser a mãe da menina, para a menina. Era nesses momentos que eu tinha vontade de me enfiar em um buraco por causa dela, e olha que ainda nem estava bêbada.

O Amor Não Tem FimOnde histórias criam vida. Descubra agora