Capítulo 28

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CARLA DIAZ

— Você é tudo que eu mais quero nesse mundo, minha linda — Declarou segurando meu rosto em suas mãos, me dando um beijo em cada olho, na testa, nas bochechas, na pontinha do nariz, encostando a testa na minha. Sinto as borboletas tomar conta no meu estômago, sem aguentar esperar mais, me inclino para mais perto dele, roçando meus lábios no dele. No inicio o beijo era lento, como se quiséssemos demonstrar tudo que estávamos sentindo através daqueles movimentos delicados, ficando cada vez mais intenso a medida que sentíamos a necessidade de matar a saudade que estávamos um do outro, interrompendo somente quando o ar se fez necessário. Enquanto recuperava o oxigénio, ele depositava vários beijinhos pela minha boca.

Respiro profundamente, sentindo seu perfume, me lembrando de quando começamos a nos relacionar, de como sempre foi tudo tão intenso, de como eu tinha que me controlar as vezes.

— Eu estava com tanta saudade de você, do seu beijo, do seu cheiro... 

— Vem aqui — sussurra no meu ouvido, passando a mão pelo meu pescoço, mordiscando minha orelha — E disso você tem saudade? — Perguntou passando a barba pelo meu pescoço, até encostar sua boca na minha. 

Nossos lábios se tocaram em um ritmo lento, me fazendo querer mais dele, peço passagem com a língua e ele sede, intensificando o beijo, enquanto suas mãos apertam minha cintura, cada vez com mais força, deslizando até minha bunda, enquanto prende a outra no meu pescoço, tentando nos unir ainda mais. Levo minha mão na suas costas, arranhando de leve. Sinto ele estremecer com o ato.

— Gostosa — Sussurra na minha boca, descendo os beijos pelo meu pescoço, trilhando um caminho até os meu ombro, passando uma das mãos por dentro da minha blusa, e com uma facilidade absurda consegue desfazer o fecho do meu sutiã. Votando a me olhar nos olhos com um sorrizinho safado de quem sabia o que estava fazendo. 

Novamente nossos lábios se encontram, dessa vez com muito mais intensidade, me fazendo formigar pela sensação prazerosa. Ficamos assim por alguns minutos apenas aproveitando, até sentir necessidade de recuperar o fôlego.

— Gostoso — Digo ainda com a respiração ofegante, olhando-o nos olhos com desejo, passando uma das mãos por cima do seu shorts — Gosta quando eu faço isso? 

— Assim você vai me deixar doido... — Responde, tirando a parte de cima da minha roupa, beijando o caminho do meu pescoço até chegar aos os meus seios, se demorando ali enquanto passava a língua, usando a mão livre para acariciar o outro. Quando ele me escuta soltar um gemido involuntário, sabe que deve continuar, intensificando o ato. — Gosta quando eu toco aqui? — Pergunta aproximando-se do meu rosto dando um leve sorriso, enquanto levava a mão que estava no meu seio, entre minhas coxas por cima do shorts do meu pijama.

O Amor Não Tem FimOnde histórias criam vida. Descubra agora