Capítulo 25

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ARTHUR PICOLI

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ARTHUR PICOLI

Duas semanas depois

Para quem olha de fora pode parecer estranho, Carla e eu tivemos nossos desentendimentos no passado, mas eu jamais vou abandoná-la. A mulher que eu conheci e me apaixonei dentro de um programa de televisão não merece um terço do que aquele 'lobo em pele de cordeiro' está fazendo ela passar.

Então desde que ela passou a morar aqui em casa, estou fazendo tudo que está ao meu alcance para que ela possa se reerguer e ter a vida que sempre batalhou e escolheu de volta, mesmo sabendo que em algum momento ela irá "partir" de novo.

Depois de conseguir através de uma liminar, recuperar o acesso das redes sociais, Carla decidiu voltar com o contrato com a stage e hoje seria o dia da gravação da primeira publicidade depois de meses longe das camêras. Sabendo que é um dia importante para ela, decidimos montar um café da manhã mais caprichado. Minha irmã preparou um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, fizemos café, suco de laranja, pão de queijo, comprarmos pães diversos, geleias, frutas, como morango, kiwi e uvas. Catarina fez dois desenhos e para finalizar comprei um buquê de girassois com margaridas, que significam boa sorte e sucesso nesse começo. 

— Filha, agora você pode ir acordar ela — Avisei enquanto coloca os últimos talheres sobre a mesa, depois dela já ter insistido outras duas vezes, empolgada demais para ficar parada.  

— Do jeito que você está mimando a Carla, se eu fosse ela, não iria embora nunca mais — Anunciou minha irmã pegando uma uva e se sentando.

— Meu sonho — Declarei baixinho para não correr o risco de mais ninguém escutar — Mas não acho que ela vá querer se envolver com alguém tão cedo, ainda mais depois dessa enrascada. E eu não a julgo, passar pelo que ela está passando deve ser muito difícil.

— Complicado também deve ser viver um amor proibido — Soltou minha irmã. Eu franzi a testa no mesmo instante tentando entender aonde a frase se encaixava com o que eu dizia anteriormente.

— O que você quis dizer com isso? — Perguntei tentando captar os olhos dela, que se concentravam no forro de mesa com finalidade de me evitar.

— Nada. E-eu não quis dizer nada — Declarou sem graça, pelo tom das suas bochechas era nítido que estava tentando se esquivar da conversa.

— Dani, durante todo esse tempo, eu nunca insisti para que você me contasse alguma coisa, estou respeitando seu espaço e seu tempo, mas se gosta da Mi, se vocês estão juntas, o que é óbvio que estão, eu não tenho problema nenhum com isso. Já até deixei claro a minha posição quando te vi beijando a menina.

— Com você eu sei que não tem problema nenhum, o que está me matando é não saber como vou contar para os nossos pais. — Confessou deixando uma lágrima correr pelo seu rosto. 

O Amor Não Tem FimOnde histórias criam vida. Descubra agora