Capítulo 16

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POCAH

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POCAH

Eu não queria preocupar ainda mais o Arthur, mas não via mais saída. Tentei ligar, mas ele não me atendeu. Provavelmente ocupado, ainda mais com a filha em casa. Decidi mandar uma mensagem.

"Irmão, tentei conversar com todas as pessoas que tenho amizade em comum com a Carla, mas ninguém tem noticias dela. Estou surtando real. Nem a mãe dela me responde"

Meia hora depois ele me responde com outra mensagem.

"Se eu conseguir o endereço dela, você tem coragem de ir até lá?"

"Com certeza. Arthur estou me sentindo super culpada de ter ficado tanto tempo longe. E se o seu pesadelo for real? Se ela realmente estiver precisando de ajuda?"

"Não me desespera não, mulher. Daqui a pouco, vou acabar batendo na porta da casa dela com o político, eu mesmo. Imagina a cena? Vou tentar arrumar o endereço aqui"

Me peguei sentada no enorme sofá da sala olhando para o nada, assustada tentando imaginar onde aquele doido vai conseguir o endereço da casa dela. Ronan se senta do meu lado, perguntando o que estava acontecendo. Explico a ele toda a história, que prontamente se oferece para ir para São Paulo comigo. Se realmente estiver acontecendo alguma coisa, ele jamais iria me deixar ir lá sozinha.

 — Olha! Não é que ele conseguiu o endereço mesmo. — Falo, mostrando o celular para Ronan. —  Com uma Fã?

"As vantagens de manter contato com os fã clubes. Pode ficar tranquila, são de confiança. Não vai sozinha e mantenha informado. Se achar melhor, pode deixar a Toya aqui comigo. Catarina vai amar"

— Ele é maluco — Falou Ronan, lendo a mensagem.

— Eu já nem considero loucura mais, é desespero. — Disse por fim —  O que acha? Deixamos a Toya na casa do Arthur, deixamos com o pai?

— Pergunta a Toya o que ela prefere...

Arrumamos nossas malas na parte da noite, para pegarmos o primeiro voo do dia seguinte. Toya decidiu que ficaria na casa do Arthur com Cat, e se precisasse iria para a casa do outro pai. Saímos de casa eram quatro da manhã, deixamos minha filha na casa do meu amigo e seguimos para o aeroporto.

A viagem foi super tranquila, quem não estava nada bem eram os meus nervos. Eu já estava quase surtando imaginando mil teorias malucas. Nos hospedamos em um hotel a uns dois kilômetros do apartamento dela e alugamos um carro para facilitar nosso deslocamento.

Assim que chegamos na portaria do prédio, já fui logo reparando em como o lugar era bonito e de gosto. Se a entrada, era assim, imagina os apartamentos. O porteiro já foi logo pedindo nossa identificação. Perguntando para qual apartamento iríamos, que ele iria pedir a autorização para entrada.

— É o apartamento da Carla Diaz, número 102. — Informei — Diz que é a Pocah e que só vou sair daqui quando ela me receber.

Percebo o porteiro conversar com alguém ao telefone, mas tempo que o necessário. Parecia estar argumentando com a outra pessoa do outro lado da linha.

O Amor Não Tem FimOnde histórias criam vida. Descubra agora