Aaron me colocou no meio da cama e rasgou as duas peças que eu usava, as deixando em pedaços. Meu peito subia e descia enquanto eu sentia suas mãos explorando todo meu corpo nu, enquanto ele tirava o que restou dos tecidos.
Ele desceu a boca para o meu pescoço e eu arqueei a cabeça para que ele tivesse acesso suficiente. Meus dedos se enroscaram na camisa enquanto eu tentava abrir o restante dos botões. A puxei e ele se afastou o suficiente para que eu a tirasse dele.
Meu corpo se arrepiou por inteiro quando ele se ajeitou entre minhas pernas e puxou meu corpo em direção ao dele, ficando quase completamente encaixado em mim. Sua calça era a única coisa que impedia.
Puxei seu rosto e beijei seus lábios enquanto ele fazia movimentos lentos em cima de mim, como uma tortura incessante. Sua boca chegou ao meu pescoço de novo e eu soltei um gemido alto quando ele mordeu uma área já sensível no meu pescoço.
-Como você quer? -Ele questionou e eu não consegui responder. Minha voz parecia ter ido embora quando ele desceu mais os lábios agora para os meus seios. Mordi minha língua para evitar gemer. Ele parou. -Se segurar esses gemidos, eu vou parar.
-Seu grande filho da mãe! -Exclamei e ele soltou uma risada, antes de sua boca voltar ao trabalho. Gemi alto, como ele queria, e agarrei os cabelos negros, arqueando meu corpo em direção a ele, implorando por mais, enquanto o sentia beijar e chupar aquela área.
-Mais? -Ele questionou e eu assenti com a cabeça na mesma hora. Aaron sorriu e desceu com os lábios para a parte mais quente do meu corpo.
Suas mãos agarraram meus quadris para que eu não me movesse e eu só consegui arquear as costas com a onda de prazer que me atingiu naquele momento. Revirei os olhos e apertei o lençol embaixo de mim, tentando não gritar.
-Aaron, eu quero você! -Falei, quase como um sussurro quando sua boca não se afastou da minha parte intimida. Eu me agarrei mais ao lençol quando estava quase chegando lá e então ele parou. Grunhi em reprovação e ouvi uma risada dele.
-Você vai, mas comigo dentro de você. -Eu suspirei e vi ele se afastando e abrindo o zíper da calça. Engoli em seco quando ele ficou completamente nu e voltou para mim. -Como você quer?
-Forte. Muito forte. -Afirmei e ele sorriu antes de me beijar de forma intensa. Agarrei seus braços e minhas unhas se fincaram em sua pele quando ele se uniu a mim de uma vez só. Fechei os olhos e ele ficou parado, esperando que eu me acostumasse.
-Sabe, me lembro de você dizendo que isso nunca ia acontecer. -Eu abri os olhos e o encontrei me observando com um sorriso.
-Eu ainda odeio você. -Afirmei e ele segurou minha nuca e se moveu do jeito que eu havia pedido. Minhas mãos agarram seus ombros. E ele começou a se mover sem parar, forte como eu havia pedido.
-Você me odeia? -Assenti, ofegante e tentando me mover embaixo dele, para acompanhar os movimentos. Aaron pressionou o corpo contra o meu, me fazendo ficar parada, enquanto ele entrava rápido. -O quanto você me odeia, Holly?
-O suficiente para ainda querer te matar. -Afirmei e ele mordeu os lábios e abriu um sorriso felino, se movendo mais forte do que antes.
-Essa é minha rainha. -Eu ergui minha cabeça e beijei os lábios dele quando ouvi isso. Gemi alto, junto com ele e arqueei a cabeça para trás, tentando suportar tudo que estava sentindo. Aaron desceu os lábios e mordeu meu pescoço, me fazendo ofegar.
Ele estava me levando ao céu e o inferno ao mesmo tempo. E eu me agarrei a ele, tentando deixar claro que queria mais e ele me deu mais.
[...]
Comi um pedaço da torta e depois um pouco da salada de fruta, enquanto Aaron me observava da poltrona. Havia um bandeja de comida na minha frente na cama e pelo jeito que eu estava comendo, parecia que eu estava sem me alimentar a anos.
-O que foi? -Questionei, vendo Aaron abrir um sorriso.
-Você estava realmente com fome. -Comentou e eu dei de ombros. -Talvez eu tenha acabado com suas energias.
Revirei os olhos e vi o sorriso dele aumentar. Empurrei a bandeja para longe e me coloquei de pé, saindo do lençol e vendo Aaron engolir em seco ao notar que eu estava sem nada.
-Você rasgou minha roupa. Como vou sair daqui assim? -Questionei e ele curvou a cabeça, abrindo um sorriso malicioso.
-Pode ficar no meu quarto, não irei me incomodar nem um pouco. E sobre as roupas... -Ele fixou os olhos nos meus seios. -Eu gosto assim.
-Aaron! -Cruzei os braços, acabando com a visão dele e o mesmo se colocou de pé.
-Vou pedir para trazerem suas coisas pra cá. Tudo bem? -Questionou, se aproximando lentamente e eu franzi a testa.
-Quer que eu fique no seu quarto?
-Ou eu posso ficar no seu. -Ele deu de ombros e eu balancei a cabeça sem acreditar que aquilo estava acontecendo.
-Vai trabalhar, Aaron. -Me virei indo para o outro lado dos aposentos, para a porta aberta que revelava uma banheira imensa.
-Está me expulsando dos meus aposentos? -Ele questionou surpreso e eu assenti.
-Você quer que eu durma aqui, então ele é meu também. -Falei e ele soltou uma risada.
-Espertinha. -Os braços dele rodearam minha cintura e ele me abraçou por trás. -Pode ficar com os aposentos e tudo que tem dentro dele. Inclusive eu.
Ele depositou um beijo no meu pescoço e eu fechei os olhos, levando a mão para trás e tocando seus cabelos macios.
-Você foi até a caverna no festival? -Ele negou.
-Porque eu iria? O que eu vejo todos os anos está bem aqui na minha frente. -Aaron se afastou e me cobriu com uma das camisas dele, enquanto eu me virava e fechava os botões. Ergui a cabeça e o vi me observando. -Quer saber como foi?
-Quero. -Afirmei e Aaron tocou meus cabelos, deslizando os dedos pelos fios castanhos.
-A primeira vez eu fiquei confuso. Eu pensei que aquilo não era o que parecia ser. Mas eu fiquei deslumbrado com a beleza dela. Com você. O suficiente para ficar ansioso pelo próximo festival. Queria saber se veria você de novo. -Ele depositou um beijo na minha testa. -Então no segundo ano lá estava você de novo, sorrindo para mim com os olhos brilhando. E mais um vez eu fiquei deslumbrado com aquela visão. -Aaron se afastou e encarou meu rosto. -Ano após ano eu só desejava que esse dia chegasse para poder vê-la de novo. Enquanto procurava por você pelo mundo. Eu não sabia que você seria uma humana. Na visão você era como eu, completamente imortal, feérica.
-Você me procurou por todos esses anos? -Questionei e ele abriu um sorriso leve antes de confirmar. Encarei seus olhos que pareciam o céu da manhã e toquei suas bochechas.
-Eu me apaixonava por você todos os anos, Holly. Apenas um dia era o suficiente para eu te desejar mais ainda. -Aaron afirmou. -E quando eu descobri que você era uma humana e que viria para cá para me matar, eu me amaldiçoei várias vezes por ter feito aquilo com sua espécie. Mas me perdoe, amor, não me arrependendo daquilo. Mas eu realmente queria que as coisas fossem diferentes para nós. Não queria ter feito você passar por tudo aquilo.
-Eu não sinto mais raiva de você, Aaron. -Afirmei. -Não mais.
-Então, amor, me deixe cuidar de você. -Aaron tocou sua testa na minha. -Me deixe mudar nossa história trágica e deixá-la feliz. -Ele pediu, quase como se implorasse. -Eu preciso de você.
-Sim. -Afirmei, sentindo meu peito se aquecer. -Sim, Aaron.
Ele tocou meu queixo e ergueu meus olhos até os dele. Então ele abriu um sorriso brilhante.
-Você será minha rainha e vamos dominar o mundo juntos. -Afirmou e eu abri o primeiro sorriso verdadeiro para Aaron, vendo seus olhos brilharem com aquele pequeno ato. -Completamente linda, minhas deusa da morte.
E seus lábios estavam nos meus de novo.
Continua...
....
Feliz ano novo<33
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Reino de Fogo e Caos / Vol. 1
פנטזיהLIVRO1 (TRILOGIA REINO DAS SOMBRAS) Nenhuma lâmina é mais afiada que as adagas de Holly Orion, a assassina cruel do rei dos superiores. Quando criança, ela foi vendida pelo próprio pai e viu sua família ser escravizada pelo grande rei de Andalor. O...