°•Capítulo 90•°

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Boa leitura <3

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Capítulo 90

Epílogo.

•°Dulce Maria•°

     Eu não estava tendo um bom pressentimento, mas estava tentando ignorar isso ao máximo, já que eu estava andando às três e pouco da manhã sozinha em uma rua escura e deserta. Deve ser normal não se sentir segura em circunstâncias como estás, não estou certa?

Já não estava muito longe de casa, faltava uns cinco minutos, pelo menos eu espero que só falte isso, não sou muito boa com esse tipo de contas.

Tirei o celular do meu bolso, encarei o contato de Mateus, meu primeiro contato, o mais frequente, seu nome salvo com um coraçãozinho fofo e idiota, eu me sentia tonta por amar alguém tanto assim.

Hey!
03:55 Am

Eu te amo. Eu me importo com você e com o que você pensa.
03:55 Am

Eu te amo muito :D
03:55 Am

Já conseguia avistar minha casa logo a frente, mas a angústia em meu peito só crescia ainda mais.

Antes de entrar em casa, encarei a porta branca de madeira maciça, fria como a madrugada de hoje.
     Meu pai estava deitado de barriga com metade de seu corpo no sofá, e a outra metade no chão. Havia uma garrafa em sua mão, provavelmente ela era mais uma das suas bebidas alcoólicas malditas.

Fui até a cozinha. Havia outra garrafa alí, mas está estava vazia, deixada em cima do balcão junto a outra que estava pela metade. Aproximei meu corpo do balcão, minhas mãos tocaram o vidro que continha o líquido na cor caramelo.

Peguei o copo de vidro que estava deixado alí de lado e coloquei uma pequena quantidade do líquido alí. Levei o copo até meus lábios e senti o cheiro forte do álcool. Tomei o líquido e me surpreendi; não era tão ruim assim como eu esperava, esse tinha até um gosto mais adocicado, parecia que tinha um pouco de baunilha no final.

    Tomei aproximadamente dois copos cheios com o líquido até a outra garrafa acabar também. Agora tinha duas garrafas vazias a minha frente. Apoiei meus cotovelos em cima do balcão e deitei minha cabeça apoiando meu queixo em cima de minhas mãos. Olhei através do vidro da garrafa para a janela a minha frente. A luz do poste iluminava uma árvore que tinha as folhas meio alaranjadas. Elas estavam caindo aos poucos, deixando o chão quase completamente coberto.

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