°•Capítulo: 44•°

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Capítulo 44

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Capítulo 44

Dulce Maria

    o sei. Não faço a menor ideia do que tinha quase acontecido alí. Meu coração ainda batia acelerado, escondo o rosto entre as mãos e respiro fundo.

Ele iria me beijar?.

Por que eu estava tão nervosa assim?. Não aconteceu nada.

Eu deveria me sentir como?. Não faço a mínima ideia.

Estou feliz por ele ter se afastado. Mas ao mesmo tempo eu o odeio por se afastar. Esse garoto me deixa confusa, mais do que eu gostaria.

    Me jogo para trás na cama respirando fundo. Encaro o teto branco de meu quarto enquanto escuto apenas o barulho da tempestade que acontecia do lado de fora. Mateus estava no meu banheiro lavando o cabelo.
    Não consigo me manter parada, e mais uma vez, me sento na cama. Meus pés batendo freneticamente contra o piso gelado no chão. Não queria encarar ele novamente por hoje, mas vou ter que fazer isso, sei que vou.

Eu: Pare Dulce Maria. Nem é para tanto.-- Murmuro. As palavras soando baixo, apenas para mim.

     Vidro se quebrando no chão, esse é o barulho que eu escuto assim que me levanto da cama. Ando até o banheiro e bato na porta.

Eu: Mateus... Tá tudo bem?.-- Não demora muito e ele abre a porta. A tinta azul escorrendo pela lateral da sua testa caindo na toalha branca pendurada sobre seus ombros. Encaro a moldura colorida em suas mãos. Mordo o lábio inferior tentando conter a pequena dor que começava a se formar em meu peito e ele me encara preocupado.

Mateus: Desculpa olha... Eu não... Quer dizer... Eu estava procurando uma toalha no armário em baixo da pia, e sem querer eu... Eu puxei a toalha e isso... Caiu junto.

Ele me entrega o porta retrato colorido e eu passo o dedo sobre o vidro quebrado olhando a foto. Nicolas e eu. Meu melhor amigo, alí, naquela foto. Seu sorriso me fazia querer chorar. Sua lembrança ainda me machucava. Queria ele alí. Queria o abraçar, pedir desculpas por o deixar partir. Me odeio porque sei que nunca vou conseguir fazer isso.

Aquela foto era muito antiga, naquele tempo tínhamos uns onze anos. Éramos duas crianças abraçadas rindo na frente de uma roda gigante iluminada em um parque que hoje em dia nem sei se existe mais.

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